“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



28 de fev. de 2011








"Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu viviiiii!"
Roberto e Erasmo



26 de fev. de 2011

Um aninho!


Neste dia de fevereiro, tenho registrado no coração a benção do amor - neste dia minha vida mudou para nunca mais ser o que era. Hoje, faz um ano que vivo um amor novo pra mim.
Este, que hoje festeja seu primeiro ano de vida, tem olhos vivos, balbucios vibrantes de sílabas inteligíveis para todos, porque se faz compreender. Dono de um sorriso cativante, encantador, que derrete qualquer um, ensaia os primeiros passos mais firmes e nos arrasta nesse caminhar - confiante nas mãos que segura, pois sabe cheias de amor.
Ele não é um raio de sol, é o astro em torno do qual todos se movem, e a luz viva que o envolve, nos atinge em inexplicável servidão. O som de seu riso dispara no peito uma banda musical, mas é o seu olhar que rege uma orquestra inteira no meu coração!
Há pouco deitamos na rede para que pudesse fazê-lo dormir, e o ressonar de seu corpo aconchegado, provocava ondas de amor no meu. Deitei seu corpo largado na segurança de meus braços, no mesmo berço onde, incontáveis vezes, velei seu adormecer desde o dia em que nasceu. Mal pude crer que este bebê faz um ano - apesar da eternidade que sinto nos envolver nessa energia de um amor longínquo, além desta dimensão. Ali estava, o amor da vovó, crescido, esperto como ele só, cheio de vontades e lindo de viver.
Neste estado de reverência à vida, em profunda emoção trafegando pelo corpo que contemplava aquele que dormia, agradeci a Deus pelo presente que suas famílias ganharam - e pedi proteção a seus passos pelo mundo, que está prestes a dar, rumo à felicidade que vai conquistar.

Meu coração está em festa, comemora a vida, bendiz a família reunida e celebra todas estas alegrias, pleno de gratidão e transbordante de amor!

Parabéns, amor da vovó!

Pra você, além do meu amor sempre declarado, o mais bonito, mais completo e perfeito amor, o desejo de uma vida cheia de conquistas e momentos da mais pura felicidade - a preencher tua existência com o que possa te fazer feliz, realizado e vivo!
Deus te abençoe, meu amor - a benção da vovó você tem desde antes de chegar!


24 de fev. de 2011

Somos vulneráveis


"Por trás de toda forma de defesa existe o medo de ser ferido."

Citação extraída do livro "A doença como caminho"

22 de fev. de 2011

Selinhos






Estes mimos vieram duplamente graciosos, das mãos da minha amiga Zizi, do Bloguinho da Zizi

Obrigada, amiga querida, por incluir o Tecendo Ideias entre os cantinhos que te iluminam. É um presente pra mim esta escolha carinhosa - uma troca que fazemos, crescendo juntas.

Eu devo:
1. Citar cinco Blogs que me iluminam:

Tere

Ari


Tati

Maria José



2. Citar algum livro, filme, frase que transformou meu dia em um dia de Luz.
Pode ser um gesto? foi um beijo.

3. Dizer o que acho do Blog
O Bloguinho da Zizi é uma tecla das muitas que tocam a música do despertar...


** Senti dificuldade em citar apenas cinco blogues, e isso deixou claro pra mim quantos cantinhos visito que iluminam minha alma...a cada um dos amigos queridos que contribui com meu crescimento, minha gratidão.

Meme Literário





Este selinho veio duplo, lá do Divã nosso de cada dia, da minha amiga Regina, e da Sala do Blog Flores e Livros, da amiga Vivian. Dias depois, a querida Adelia, do Anseios da vida também prestigiou o Tecendo Ideias, incluindo-me na sua escolha. Agradeço o carinho desse trio querido, e tantos livros veiram à cabeça que deu vontade de responder a uma por vez, pra ter mais opções...rs
A Rê sentiu curiosidade de saber de alguns amigos, as opiniões do Meme Literário. A Vivian indicou para todos seus amigos e deixou recadinho aqui. Não é uma tarefa fácil, para uma devoradora de livros, mas vamos lá...
1. Vários livros eu leria muitas vezes, ou lerei, sem me cansar. Como não consegui escolher um apenas, então escolho o autor: Deepak Chopra.
2. Seu Eu Sagrado, de Wayne Dyer.
3. Vou transgredir e indicar dois: Amar ou Depender? do Walter Riso, e Este meu velho marido, de Sharyn Wolf.
4. Hoje não estou conseguindo seguir regras...rsrs...mas adoraria saber dos amigos que passarem e quiserem compartilhar. Podemos imaginar que as indicações de leitura fazem parte de um clubinho nosso, o Clubinho dos amigos blogueiros.
Fica o convite!

Recado de Deus


"Se você perder o amanhecer que fiz para você hoje, não tem importância. Eu lhe farei outro amanhã."

21 de fev. de 2011

Lembra-te:


"Se plantaste, espera.
confia com paciência e sem pressa.
Não arranques a semente todos os dias
para ver se já está nascendo."

Yogananda

19 de fev. de 2011

Revigorando o amor!



Em junho passado escrevi sobre fazer amor. Na época, eu disse que todos nós temos nosso jeito de amar, ou demonstrar amor. E perguntei:
- Você já parou pra pensar como mostra seu amor?
Esse pensamento tinha invadido minha cabeça naquele dia, durante uma conversa.
Observei que ao longo da vida, eu demonstro amor fazendo, e de diversas e diferentes formas. A questão que emergiu lá, ressurgiu hoje e que trago agora pra cá, é: Como faço amor?
Entre centenas de maneiras, quer ver algumas?
Sempre que faço pra alguém seu prato preferido, estou mostrando amor. Quando ouço com atenção as aflições que atormentam pessoas que são importantes pra mim, estou fazendo amor. Ao demonstrar interesse pelos sonhos dos outros, andando junto na trilha íngreme, segurando na mão estendida que pede conforto, acolhendo as lágrimas de uma dor que transbordou ou abraçando um corpo doente de dor, estou fazendo amor.
É nos gestos que mais revelamos o amor - as palavras não o traduzem com perfeição. Então, se fizermos uma lista de ações amorosas, entenderemos que o amor está nas coisas mais simples, nas intenções mais verdadeiras, e que fazemos amor, amando. Amando sem reservas, sem condição ou imposição.
Fazendo o doce predileto, procurando o presente perfeito, escolhendo a melhor hora pra fazer a surpresa, roubando horário de uma agenda apertada, lembrando de comprar guloseimas, esperando o primeiro minuto da madrugada para cumprimentar pelo aniversário, selando um acordo com um olhar, ou compartilhando de um café fresquinho, estamos fazendo amor.
São inúmeras as atitudes que carregam o amor que sentimos. O silêncio respeitoso, o abraço cheio de saudade, uma sopa quentinha, ou quando cedemos nossa cama, sentamos juntinhos no sofá e torcemos baixinho pro Brasil. Pode parecer banal, mas ao darmos carona pro aeroporto, atendermos de um bebê enquanto os pais descansam, servirmos uma massa mergulhada no molho preferido, ou ouvirmos quem está triste, estamos mostrando amor, fazendo. E quando dizemos "te amo" olhando no fundo dos olhos em completo silêncio, ou retribuímos um aceno que sabemos que custou a chegar, quando presenteamos com um livro que adoramos - e se o exemplar for o nosso, então...seguramente, estamos fazendo amor!!
Entretanto, a mais importante de todas as formas de fazermos amor é quando mudamos, tornado-nos pessoas melhores, aprendendo a lidar com nossos limites buscando superações, crescendo por opção. Nesta hora estamos fazendo amor conosco, maneira unica de amarmos o outro!
Reeditei com pequena adaptação o texto, sentindo que permanecem os mesmos sentimentos, observando que continuo fazendo amor, descobrindo a cada dia formas de manter acesa a chama da vida, renovando a mim - e revigorando o amor!
Se você se achou em alguma parte do texto, descobriu que faz amor de um jeito que não sabia que fazia.

E então, vamos continuar fazendo amor?

18 de fev. de 2011


"Quando chega a morte, não é da nossa ternura
que nos arrependemos: é da nossa severidade."
George Eliot


Acho que esta foi uma das tantas coisas que compreendi, por isso, suavizei-me.


16 de fev. de 2011

Caio Fernando Abreu




"Mudei muito, e não preciso que acreditem na minha mudança para que eu tenha mudado."




Harmonia familiar


Em seu livro “Lições de Vida para Famílias”, Maria Tereza Maldonado enumera diversas sugestões que têm por objetivo auxiliar as pessoas a construir uma família harmoniosa, saudável e feliz.
Entre elas, algumas para se pensar:

Primeira: escute com atenção antes de falar; tente entender o que a pessoa realmente está dizendo, que pode ser muito diferente do que você acha que ela quer dizer.

Segunda: gentileza e boas maneiras são essenciais para construir um bom convívio familiar.

Terceira: aumente as opções de atividades prazerosas com seus familiares: conversar, brincar e jogar, ver bons filmes, passear.

Quarta: demonstre seu interesse em saber o que seus familiares estão fazendo, experimentando ou descobrindo na vida.

Quinta: para enviar mensagens fortes e eficazes para seus familiares, procure ter coerência entre palavras, gestos e atitudes.

Sexta: se você diz ‘não’ com muita freqüência, aprenda a dizer ‘sim’ com carinho. Se você diz ‘sim’ demais, aprenda a dizer ‘não’ sem culpa.

Sétima: tente criar, junto com seus familiares, maneiras eficazes de simplificar a vida para torná-la mais pacífica e prazerosa.

Oitava: aprender a tolerar frustrações é essencial para desenvolver paciência, compaixão e compreensão.

Nona: cada membro da família precisa descobrir meios eficazes e saudáveis de descarregar as tensões inevitáveis do dia-a-dia sem maltratar os outros.

Décima: os laços de sangue não garantem automaticamente a existência do amor, que precisa ser constantemente criado e bem cuidado ao longo da vida.

15 de fev. de 2011



"O estado da sua vida nada mais é
do que o reflexo do estado da sua mente."

Wayne Dyer

12 de fev. de 2011

Aprendo com tua presença...





Acho que o que fiz não tem nada de inusitado, mas achei interessante.
Abri uma postagem qualquer, e segui lendo, uma depois da outra, sem ordem específica, inclusive os comentários e minhas respostas a estes. Concluí o óbvio - sempre ele! - que muito mais aprendi nessa interação do que pelo conteúdo das mensagens postadas. Respondendo, me obrigo a repensar, a aprofundar, a descer até mais perto da raiz da questão. Sair da superfície das coisas é o que possibilita tudo isso.
Por esta razão simples, faço uma declaração aberta de agradecimento a todos que gastam seu tempo passando por aqui, e, quando podem, deixam suas impressões.
É cada vez mais difícil pra mim encontrar tempo para estar aqui, e manter a mania de responder a cada um. Sempre achei que era por consideração, educação, gentileza, carinho - e é - mas descobri que esta parte da blogagem é a que me fascina, me encanta mais, porque aproxima, desvela, permite e acresce muito no meu caminhar. É quando paro para conversar com cada um, em separado, num diálogo nosso, numa atenção particular, não pelo prestígio, mas pelo afeto. E é quando me obrigo a retornar ao tema, repensar, rever, reconsiderar mediante as diferentes formas de ver a mesma coisa, que cada um contribui.
Como eu disse, nada inusitado, porque muitas pessoas devem ter tido a mesma sacada antes de mim, mas talvez venha a explicar para algumas que me lêem, primeiro o valor das visitas que recebemos (e fazemos!), e depois, o porque (caso estivesse oculto de si) da opinião de que comentar é importante, e que isso ajuda a compor uma rede de pessoas que interagem com freqüência, numa troca amistosa e cúmplice desse prazer.

Obrigada a cada um que deixa parte de si para melhor grande parte de mim!


O Lago dos Cisnes

Recebi da minha amiga Tais, do Porto das Crônicas , e fiquei completamente arrepiada!! Vale assistir, sem conter a emoção!





As sombras não precisam nos acompanhar...




Sobre sonhos e desejos que parecem impossíveis...

11 de fev. de 2011

Infinita ternura


Encontrei esta imagem.
Que legenda poria?
Que tema ilustraria?

Fico com o sussurro da emoção que contempla essa expressão...
Boa noite!


Delicadeza, suavidade, encanto...

Ligue seu som e...se emocione!





Não pense



Quando você vir alguém que perdeu um ente querido sorrir, não pense que ele já superou a perda, ele só está enfrentando a enorme dor.

Quando você vir alguém pedindo: "Me perdoe", não pense que as palavras saem sem esforço, ele só sabe que é a coisa certa a fazer.

Quando você vir alguém dizendo "Eu perdoo", não pense que ele já esqueceu toda a ofensa, ele apenas está agindo acima dos sentimentos.

Quando você vir alguém com motivos para estar preocupado sorrindo tranquilamente, não pense que ele não se importa, ele apenas está resistindo à preocupação.

Quando você vir uma pessoa solteira, não pense que ela não sabe amar, mas que ela apenas não quis dar passos duvidosos e acredita que o amor não se limita na idade.

Quando você vir alguém que enfrenta com facilidade novas situações, não pense que ela não sente um frio na barriga, mas apenas que ela não permite que o medo de errar a impeça de entrar em campo.

Quando você vir alguém suportando ofensas com gentileza e classe, não pense que ele é um passivo que não sabe reagir, mas apenas que ele não deseja ser tão infeliz quanto o outro.

Quando você vir alguém que despreza oferta de sexo sem responsabilidade, não pense que ele é um bobo que não sabe aproveitar a vida, mas somente que ele é consciente de que todo ato impensado pode ter tristes conseqüências.

Quando você perceber que as coisas não são fáceis para você, não pense que são fáceis para outras pessoas, apenas que a vida é feita de desafios.


Atribuído a Meire Galvão

Benção


Um pensamento é capaz de lhe acender ou apagar. Pensamentos criam consciência que por sua vez cria pensamentos. Portanto, cada pensamento deveria ser uma bênção. Obstáculos, eclipses e tempestades acabam diante do poder das bênçãos. Então se pergunte sempre: Este pensamento é uma benção de Deus?”

Mohini Panjabi

Não tenho idade, tenho vida!

Nenhuma novidade nesta mensagem, mas a gente esquece...
Vamos relembrar?

*Transição automática dos slides.




A vida não é curta; são as pessoas que permanecem mortas tempo demasiado.

Autor desconhecido

Rubem Alves


"Toda alma é uma música que se toca."


"A vida não pode ser economizada para amanhã.
Acontece sempre no presente."


10 de fev. de 2011




"Viver é um rasgar-se e remendar-se."
Guimarães Rosa


Toda demanda, é demanda de amor.

Toda demanda, é demanda de amor.

Toda relação, é uma relação de amor.

Desde pequenos ao sermos introduzidos no mundo da fala e dos outros somos inseridos em uma teia de relações amorosas sem fim que vão dando forma ao imenso tecido de nossas vidas, seus mistérios, suas alegrias, suas paixões e suas dores.

O inferno são os outros? Nossa vida são os outros?

Viver é viver o Outro, os outros, com os outros, para os outros, pelos outros, apesar dos outros.

Tudo transita na esfera do amor. Toda e qualquer relação que um ser humano estabelece na vida é uma relação que pode ser chamada de amorosa e que a psicanálise conceitua como “uma relação de transferência”. A transferência é algo que está sempre lá. Segundo a psicanálise, transferência é o modelo, a matriz de amor impressa um dia em nós, lá longe na primeira infância, por aqueles que primeiro nos amaram ou deixaram de amar, os nossos pais.

A partir desta matriz, que com o tempo vai ganhando contornos cada vez mais sobre determinados, e por isto nada simples, estabelecemos nossos amores: em forma de amizades, relações mais ou menos indiferentes, inimizades, paixões intensas, relações fraternas etc.
Com o tempo passamos a nos relacionar com um número cada vez maior de pessoas na vida e cada uma vai imprimindo um detalhe novo neste modelo, modificando–o em sua aparência, mas devemos ter a consciência de que a essência mater é sempre a mesma.
Saber de nossa matriz, conhecê–la a fundo, nos possibilita uma nova forma de estar com o outro, de entender os sentimentos que cada um nos instiga, de compreender que sentimentos o outro pode nutrir por nós, viver, e até mesmo antecipar relações.

Porque sempre me meto nessa roubada?

Porque sempre me coloco nesta situação?

Porque me apaixono por fulano?

Porque não suporto ciclano?

Porque fulano não gosta de mim?

Porque o outro, assim como nós, nos toca a alma ou não. O outro pode acender nossas paixões mais secretas e nos levar à loucura…

Temos que saber do que se trata. Temos que conhecer nossos meandros para não cair em situações complicadas. E se soubermos escutar o outro e sua demanda obscura e nesta demanda soubermos separar o que é nosso e o que não é e nos colocarmos como campo neutro, abre–se para nós um mundo cheio de possibilidades, que só trará ganhos para todos.


Autoria: Ana Clara Cenamo

Evolução


Ilustro a postagem de hoje reeditando um pensamento:



"Tudo está fluindo. O homem está em permanente
reconstrução; por isto é livre: liberdade é
o direito de transformar-se."

Lauro de Oliveira Lima


Respondendo ao amigo Antônio Carlos, do UAI, MUNDO? O blog do Cacá, percebi que a minha resposta renderia uma crônica. O tema espiritualidade saiu das estantes esotéricas e das rodas de conversas sigilosas, para se instalar na gente - com consciência, sem a preocupação com causa e efeito do olhar do outro sobre nós, uma vez que nossas escolhas são pessoais. Com isto, quero dizer que a escolha de evoluir não fica refém daquilo que pensam sobre o assunto - ou sobre mim.

Ser espiritualizado é o que, afinal? É ler sobre o assunto? Seguir uma doutrina? Ter fé?
Acho que tudo isso compõe um conjunto maior.
A espiritualidade é, pra mim, um estado interno - onde a conexão com minhas crenças e valores, de maneira consciente, favorece a evolução do Ser enquanto espírito e corpo, um conjunto inseparável. Entretanto, é saindo do controle no mundo das ideias e entrando no reino da comunicação de alma, que o processo acontece. Entregues à parte sábia de cada um de nós, o inconsciente, o mergulho ao Eu Superior que nos habita dispara o processo - somado à nossa conexão com cada partícula do universo, o sistema infinitamente inteligente que rege nossa evolução.
Entretanto, não é simples como parece. Essa escalada envolve nosso potencial infinito, mas esbarra nas limitações humanas - obstáculos que muitas vezes nos desviam do caminho, distraem a atenção, requerem um recomeço após uma pausa, o levantar depois da queda. O caminho se faz andando, e é quando surgem as necessidades de mudanças comportamentais, de hábitos e de olhar - a percepção vai apurando fatos e, ampliada, indicando novos caminhos.
O importante é prosseguir, sem achar que um engano de hoje estraga o que já foi conquistado. A perseverança permite que nos afastemos quando a dificuldade momentânea supera nossas forças, mas não deixa que nos percamos do caminho.
A seguir transcrevo minha resposta ao comentário do Cacá, para contar um pouquinho dessa minha caminhada...

Disse ele:
Interessante, Denise: seu semblante me parece espiritualizado. Pelo menos transmite pra gente uma paz no olhar, no soriso, nas feições suaves. Sempre tive esta impressão de você agora confirmada pela sua própria vivência, expectativas e perspectivas. Muito bom! Abraços. Paz e bem.

Respondi assim:
Somos o sistema de crenças que criamos, e eu acredito que o processo evolutivo se dá desde o nascimento. Já vinculei o ser espiritualizado à religião, e sempre tive fé. Ocorre que, vivendo, a gente vai realmente aprendendo. Eu sou curiosa e observadora, e essas características empurram a gente em direção das respostas que desejamos ter - e elas chegam de uma maneira bem diferente do imaginado...e pessoas são atraídas para nosso convívio, oferecendo-nos meios novos para descobertas. Esse processo ocorre com ou sem nossa consciência dele, entretanto, o despertar acontece em algum momento, e foi o que me fez voltar o olhar em direções opostas, a dar atenção ao redor e observar, em silêncio. Isso propiciou ferramentas novas para aprendizados novos - situações e pessoas foram sendo atraídas, e descobri tb, as mudanças não cessam, uma vez iniciadas...
Posso então dizer a vc, que estou em processo, engatinhando, caindo e levantando, mas com a disposição de aproveitar o que o universo me oferece em termos de meios para seguir meu caminho. Pelo que observo enquanto pessoa e profissional, o início do processo das mudanças mais profundas, geralmente acontecem em momentos da vida de grandes conflitos (internos ou não) ou conseqüentes de vivências difíceis, doenças ou perdas significativas ao sujeito. Aí surge a urgência, a necessidade de mudanças, e, não raro, novo olhar diante da vida - pra mim foi assim.

Eu procuro extrair da vida hj, o que de melhor puder usufruir e compartilhar, mas sei que depende apenas de mim criar o que vou viver. Não depositar expectativas ou responsabilidade nos outros é o começo da grande mudança, assumindo a condução da vida. Entre muitos desejos, algumas conquistas e sonhos renovados, sigo meu caminho novo, olhando para trás e entendendo que tudo, absolutamente tudo que vivi, foi para meu bem de hj e amanhã - me permitiu a construção do que sou hj, e propicia que continue no caminho da evolução espiritual, bem que nunca se acaba ao compartilhar...mas que não tem fim pq esse é o propósito da vida, e podemos fazer novas escolhas o tempo todo, num eterno processo de construção...

*Obrigada, Cacá, pela oportunidade de pensar mais um pouco sobre mim. E poder ver a estrada a minha frente, toda por andar...
Um beijo!

8 de fev. de 2011

"Muitas vezes parecemos pássaros engaiolados. Temos asas que com um pouco de esforço poderiam voltar a exercer sua função primária - a de voar. A porta abre facilmente. Não falta vontade de sair e levantar vôo. Falta apenas força e coragem. O primeiro passo é deixar a vida de correrias, exigências e companhias que sugam nossa energia. O segundo passo é criar um espaço livre dentro de nós, para onde podemos ir a qualquer momento, seja qual fora circunstância. O terceiro passo é saborear o vôo."






"Espiritualidade não é uma crença, mas um sistema de valores, um modo de vida. É cuidar, elevar e manter a vida em seu espírito verdadeiro de celebração e alegria. Espiritualidade é ter ânimo, entusiasmo, criatividade, natureza empreendedora, paz e bem-estar. É ser livre para viver no presente, ser útil aos outros, amar a si e todos. Quando há muita vida na vida, somos espirituais.”

7 de fev. de 2011


Caminhar pisando firme no chão, mas com o coração suave - a intensidade não precisa de gritos, ela sussurra...

A cor da esperança

Energia pura!!

Junte-se a mim e façamos uma corrente de energia...dance, cante e...ÓTIMA SEMANA!!!!






Emoção



A emoção tem lá sua maneira de se fazer visível.
Quantas vezes já me fizeste falar, mesmo não tendo palavras...

6 de fev. de 2011

Raiva




Quando sente compaixão, você não comete erros.

Você só pode cometer um erro quando se esquece que a outra pessoa está sofrendo. Temos a tendência de acreditar que só nós sofremos, e que a outra pessoa está feliz por nos fazer sofrer. Quando achamos isso, fazemos coisas más e cruéis para magoar o outro. A consciência de que a outra pessoa sofre muito, ajudará você a ouvir profundamente. A compaixão se torna possível e você consegue mantê-la viva enquanto escuta. Agindo assim, você será um excelente terapeuta para o outro.
Talvez a outra pessoa seja muito crítica e diga palavras de acusação, mostrando-se amarga. No entanto, como a compaixão está em você, essas atitudes não afetam tanto. O néctar da compaixão é maravilhoso. Se você se empenhar em mantê-lo vivo, estará garantindo sua proteção. O que a outra pessoa diz não desencadeará raiva e irritação em você, porque a compaixão é o verdadeiro antídoto da raiva. Somente a compaixão é capaz de curar a raiva. É por isso que a prática da compaixão é maravilhosa.
Só é possível existir compaixão quando a compreensão está presente. Compreensão de que? O entendimento de que a outra pessoa sofre e precisa da minha ajuda.
[...]
A raiva é uma coisa viva. Ela brota e precisa de tempo para abrandar. [...] Quando você dsliga um ventilador, ele continua a girar durante algum tempo antes de parar. A raiva também é assim. Não espere que a outra pessoa pare imediatamente de sentir raiva. Deixe que ela desapareça aos poucos, lentamente.
[...]
A paciência é a marca do verdadeiro amor. Se queremos amar, precisamos aprender a ser pacientes, tanto com os outros quanto com nós mesmos. A prática de abraçar a raiva requer tempo, mas, se você praticar durante apenas cinco minutos a respiração consciente , o andra consciente e abraçar sua raiva, poderá alcançar um resultado eficaz. Se cinco minutos não forem suficientes, leve dez. e se dez não bastarem, leve quinze. Leve o tempo que precisar.

[...]

Quando está chovendo, parece que não existe a luz do sol. Mas se ultrapassarmos as nuvens, veremos que a luz está sempre presente. Mesmo num momento de raiva ou desespero, nosso amor continua presente. Nossa capacidade de comunicação, de perdão, de sentir compaixão, ainda existe. Tenha certeza: somos mais do que a nossa raiva, mais do que o nosso sofrimento. Se você souber que tem dentro de si a capacidade de amar. compreender e sentir compaixão, não sentirá desespero quando chover. Você sabe que a chuva está presente, mas a luz do sol continua existindo em algum lugar e, quando a chuva parar, o sol voltará a brilhar. Se nos momentos de raiva você conseguir lembrar que os sentimentos positivos continuam dentro de você e da outra pessoa, saberá que é possível abrir caminho para eles, de modo que o que há de melhor em vocês volte a se manifestar.

Extraído do livro "Aprendendo a lidar com a raiva"
Thich Nhat Hanh

*Grifos do autor

Clique na imagem e acesse um texto interessante





Sonha!!




"ACREDITA NO TEU SONHO.
SONHA "JUSTO" E COM GRANDEZA DE ALMA."
Mestre Demétrius

"Tua alma é um tesouro cheio de mistérios, desprovida de limites para criar a sua realidade e inteiramente livre para ser o provedor de caminhos que reflitam a sua condição divina. Tomados por esta certeza, trabalhem pela realização de seus anseios, projetos, sonhos..."

Portanto, acredita no teu sonho!!
Vibra na certeza de que és capaz de evocar todo o movimento do teu Poder criador, e verás concretizar o mundo que projetaste em sonhos no Universo.


Recebi da Tere.

4 de fev. de 2011



3 de fev. de 2011




Cada sorriso que a alma desenha no rosto da gente, vale a vida que escolhemos viver.

Passar pela porta.

Fotógrafa Teresa (Portugal)

Ao longo da vida vamos acumulando experiências, que, invariavelmente, redundam nos conceitos que construímos, frutos do material daquilo que experienciamos - pelas vivências nem sempre positivas, mas que geram resultados transformadores, portanto, sob este ponto de vista, mais que positivas, inspiradoras.
Na medida em que avançamos, a percepção vai sendo aperfeiçoada, e, vívida em nosso sistema sensório, é a bússola que orienta nossas decisões. Podemos tecer aqui o paralelo com a edificação espiritual, cada vez mais aflorada pela busca interior e decisão pessoal, evidenciada pela atenção dirigida aos sentidos que, alertas, recebem/enviam mensagens o tempo todo ao nosso Ser maior - ou a parte mais inteligente de nosso sistema vivo. Com estes filtros mais abertos, ou através da intuição mais refinada, estas informações chegam com mais freqüência e fidelidade, e são invariáveis indicadores do conteúdo que realmente precisamos atender.
Cada um de nós vai amealhando esses elementos que alicerçam nosso Ser e preparam nosso caminho em direção à evolução pessoal – e coletiva, porque nada no universo muda sozinho. Então nos parece natural o desejo de querer compartilhar esses aprendizados, dividindo nossos tesouros com aqueles que amamos. Um gesto de amor pensamos, e de fato o é. Entretanto, muitas vezes esquecidos de consultar a disposição desse outro, tendemos a empurrá-lo pela porta por onde passamos por escolha livre. Aliás, se um dia cruzamos seus umbrais, foi porque assim decidimos.
Não estar preparado para a travessia e ser conduzido é, quase sempre, uma violência. Um abrasivo atrito com os valores pessoais que não estão prontos para a desconstrução, desfazendo muitas vezes o equilíbrio dessa pessoa – atrasando seu caminhar, alterando sua rota.
Em nosso anseio de partilhar, confundimos nobreza de atitude com invasão de território. As escolhas são individuais, e elas exigem determinadas experiências vivenciais para que se concretizem, por isso, o que serve para um, não necessariamente serve para todos. O outro tem direito às suas próprias escolhas e definições de como viver – se estiver pronto para a passagem e o caminho for estreito, ainda assim passará.
Esta é uma demanda pessoal e intransferível, que, se acontecer em ressonância aos esforços da nossa jornada pessoal, que bom será seguirmos o caminho acompanhados. Mas não queira empurrar ninguém pela porta. Cada um cresce na medida e tempo que decide, esse momento é de cada um...

Seis atitudes para praticar o desapego



(1) Mudar o nosso relacionamento com as coisas. Na perspectiva espiritual não possuímos nada, somos apenas guardiões temporários.

(2) Lembrar que cada um tem um ponto de vista diferente e muitas vezes ninguém está certo. Dizer "Eu não concordo com você, mas aceito seu ponto de vista”.

(3) Praticar a doação livre de desejos, ao notar que estamos querendo algo dos outros.

(4) Não deixar que a felicidade dependa de algo exterior a si, especialmente dos resultados das nossas próprias ações e das ações dos outros.

(5) Perguntar às pessoas, cuja sabedoria respeitamos, como elas lidariam com a situação.

(6) Olhar para a situação através dos olhos da outra parte.


Mike George

2 de fev. de 2011





Observe se não é quando um se mostra para o outro, que a relação se define...