“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



19 de set. de 2013

Para meus amigos do Rio Grande do Sul


Esta é uma reedição de homenagem já feita ao povo gaúcho, mais especificamente para as pessoas gaúchas que moram no meu coração - para as quais tenho a alegria e a honra de repetir o gesto de apreço e carinho!!





Neste 20 de Setembro, no mais alto lugar do mastro, tremula o orgulho gaúcho - em três cores vibrantes, como seus corações. Neste dia, em todos os recantos, a nação gaúcha reverencia a Revolução Farroupilha, cuja duração de aproximadamente dez anos foi pano de fundo para a construção de princípios de cunho sócio-econômico, cultural, político e ideológico, vigentes na sua cultura.




A história pode ser consultada através de um click no Google, este post tem um outro objetivo, que é reconhecer o valor do sentimento de tradição que esta brava gente preserva, cultiva, enaltece e demonstra ao longo da Semana Farroupilha, em comemoração da data.

Fica meu respeito pela história destes cidadãos, meus cumprimentos ao povo gaúcho aqui representado pelos que tenho a alegria de poder chamar de "amores amigos."

16 de set. de 2013

Que tempo... ?




O tempo passou, eu me prometi tantas coisas e... a lista não termina!!!...rsrs

Estive afastada daqui por conta de compromissos e viagens, o que torna meu tempo mais enxuto, entretanto, percebo que a correria acaba me roubando momentos importantes, também aqui! Hora de rever coisas e reconhecer a dificuldade de conciliar obrigações, desejos, planos, sonhos, prazeres... e contabilizar a saudade que fica.

Entre os itens da lista-sem-fim está a leitura que precisava ser atualizada, e isto sim, me trouxe novos horizontes para emoldurar meus sonhos, trouxe informações necessárias e conteúdos importantes. Me trouxe prazer, mas como também preciso do prazer de desfrutar tua companhia, eis-me, e com saudade!!



Tecendo 24





Da "Série Amar é" no Tecendo Idéias


25 de ago. de 2013

Dias Gomes






"Há um mínimo de dignidade que o
homem não pode negociar."

16 de ago. de 2013

Tecendo 23





Da "Série Amar é" no Tecendo Idéias


10 de ago. de 2013

Pai...






Pai...aquele da minha infância, da minha meninice, o que me levou ao altar. Aquele, orgulhoso de por no colo o primeiro neto que eu dei - o pai de poucos afagos, mas devotado à família que construiu.

Eu queria poder conservar aquele homem que me conduzia na dança, me inspirava confiança e tirava de apuros. Queria que lembrasse das tantas histórias que nos contava, além destas hoje requentadas pela memória falha, mil vezes repetidas.

Eu queria poder estender a vida daquele pai que me aprovava com um mudo olhar, o mesmo que soube superar a dor de me ver tão triste - somente acolhendo minhas escolhas, sem me questionar. Mas eu queria, principalmente, de volta o brilho nas contas azuis dos seus olhos hoje mortiços.

Queria ouvir o som abafado dos passos arrastando os chinelos, rever o vigor dos discursos [jamais supus que sentiria falta deles!!!] e sentir a determinação para agir... a mesma que eu queria sentir na pele se pudesse mudar teu destino.... e então meu pai, como queria que você jamais se fosse de minha vida, te daria tempo, te faria forte pra que te sobrasse vida...

Feliz teu dia, meu pai, amo você!

* O texto de 2008, levemente reeditado, serve para hoje e servirá para sempre...


26 de jul. de 2013

Meu mundo azul!




Nesta data, no ano passado, eu tinha um neto nascido e um sendo gerado. Dois meninos.
Hoje comemoro o Dia dos Avós com três meninos lindos, o mais novo com menos de dois meses.
Ser avó é uma coisa difícil de descrever, é uma forma diferente de amar, um jeito novo de dar amor para quem é extensão da gente - um pedacinho de nós que consegue fazer transbordar o bem querer.
Eu tenho vivido meu "vovozado" de um jeito intenso, participando ativamente dos cuidados primeiros com  meus meninos queridos. Os primeiros dias de vida dos três foram as minhas noites de sono picado, vigilância diuturna que me encheu de uma alegria que não sei contar. O primeiro banho tive a honra de dar nos três, pude observar seus corpinhos se modificando, ganhando peso, seus rostos mudando a feição de recém nascido. Aprendi a reconhecer no choro o que incomodava cada um. Os olhos vivos prendiam os meus em momentos inesquecíveis de uma conversa só nossa, fruto de uma cumplicidade que existe entre avós e netos - e que nos uniu pra todo sempre, tenho certeza!
Todos os dias alguma novidade deles me preenche de orgulho, alegria, fascinação. Não conviver com todos mais de perto é a única tristeza que sinto, mas isso ensina a fazer dos encontros os momentos perfeitos de puro amor, fazendo de cada gesto uma lembrança, de cada bagunça muita alegria, de todos os dias compartilhados um presente inesquecível.
Não é segredo a minha paixão desmedida por esses meninos, quem me conhece sabe. Eu sou avó de crianças pequenas, uma avó que está construindo essa história recheando com atitudes e demonstrações fortes de afeto, sem me furtar a cuidar do bem estar deles, respeitando os limites que os pais estabelecem, mas sem roubar de nossos momentos a doçura das avós. A paciência hoje é redobrada, a capacidade de doação parece que aumenta, milagrosamente - e olhem que como mãe eu não me economizei!!... rsrs
A gente segue modelos, aprende com o que vê. Minha mãe e minha sogra são minha referência mais forte, além das que minhas avós deixaram com muita vivacidade impressas na minha memória. Foram elas que me ensinaram a ser avó. Foi observando as suas sempre bem dispostas atenções que fui percebendo que ali existia um sentimento de amor que eu não conhecera, ainda. O incansável jeitinho de atender aos pedidos dos netos, a incapacidade de negar o que fosse, e a desmedida e muitas vezes silenciosa forma de dar amor, tivessem a idade que fosse - eles cresciam e elas se tornavam a fonte de ternura que nem sempre as mães conseguem manter. Meus filhos cresceram, são adultos, e adoram seus avós. Os paternos já partiram, mas deixaram seu legado de exemplo e experiências que eles não esquecerão jamais. Quando vejo meus filhos corujando os avós, se derretendo em carinho e chamego, me ponho a pensar se terei a mesma felicidade quando os anos avançarem. Cuido para que estejamos escrevendo uma história em que nossos vínculos fortes sustentem o tempo de caminhada - como meus pais fizeram, hoje bisavós, colhendo os frutos desse amor incomparável!!


A Norma, minha amiga do Pensando em Família propôs a blogagem "Vovozar" para celebrar os quatro anos de seu Blog. Pra mim foi gostoso participar porque adoro o tema, mas isso pra ninguém é novidade, né?...rs

8 de jul. de 2013

Intimidade





“Intimidade é ler os olhos, os lábios e as mãos de quem está com você. Mais do que repartir um endereço, é repartir um projeto de vida. Não basta estar disponível, não basta apoiar decisões, não basta acompanhar no cinema: intimidade é não precisar ser acionado, pois já se está mentalmente a postos.”

Martha Medeiros


27 de jun. de 2013

Perfeito Amor




Eu já afirmei outras vezes, que não inventaram palavras que falem dos sentimentos com a perfeição que sentimos. Mas existem pessoas que, em energia e ações, expressam, com fidelidade, o que seja o perfeito amor.

A estas, que são tão especiais, agradeço, agradeço, agradeço... que bom te-las em minha vida!!

26 de jun. de 2013

Tecendo 22





Da "Série Amar é" no Tecendo Ideias


24 de jun. de 2013

Nasce Gustavo!

Quando o dia 08 de junho amanheceu, estávamos agrupados no corredor que nos traria o menino esperado, e ele chegou nos braços do pai. Sua réplica fiel!! Uma vez mais olhei para o rosto de meu filho, em miniatura. Gustavo chegou forte, pesando 3.730g, medindo 50 centímetros. Cabelos negros e olhos vivos, manso, sereno, perfeito, saudável. Um presente Divino!

Assistimos ao seu banho pela vidraça, embevecidos. Eu me apaixonei por ele no instante em que lhe pus os olhos, ouvi o choro, antes mesmo de lhe pegar nos braços!



Tudo foi lindo, mas o momento de maior emoção foi o encontro dos dois irmãos, na maternidade, horas depois. Cada um tinha presente para dar ao outro, e ansiávamos para ver a reação do maior,  com pouco mais de 3 anos, que foi de ternura e pleno reconhecimento daquele pacotinho que segurou nos braços, nos assegurando que era forte e não o derrubaria - mais do que segurar no colo, segurou o irmão nos bracinhos, se é que me entendem... emociona-me só de lembrar! Foi tocante, uma cena pra não esquecer nunca mais!

O segundo momento que vale o registro foi quando vesti meu neto com o macacãozinho usado pelo meu filho (o da foto!), como já acontecera com seu primogênito. Pensem numa réplica perfeita... era ele! Esse momento mágico também é para sempre em meu coração!

Foram 15 dias de noites e dias inteiros dedicados ao amor, trocas de fraldas e banhos num bebê que só reclama se está com o desconforto de fralda suja. Todo o tempo ele não incomoda, não chora, dorme feito anjo. Esse menino é um sonho real em nossas vidas!!

A mamãe valente passou bem desde o início, amamenta seu bebê e o nutre do amor mais bonito!

Sou grata por ter tido a sorte de ter uma nora que é uma filha, e que contou comigo para, mais uma vez, atender de um filho seu quando nasceu. Este é um dos presentes que a vida me deu -  assim como amigos queridos que, mesmo à distância, compartilharam meu momento de "vovozado"- como disse uma grande amiga. Rodolfo, um Poeta já conhecido de vocês, saudou a mim e ao meu neto com estes versos lindos, em seu Sete Ramos de Oliveira.


Muito obrigada, meu amigo querido!

Um rei chamado Gustavo
Nas terras do Sul nasceu
E meu canto é hoje escravo
Da mãe que o concebeu;
E outra mãe - a Poesia
Com orgulho e alegria
No seu colo o recebeu.

Volto feliz, mega resfriada, mas cheia de energia amorosa depois desses dias em que pudemos reunir todos, e eu, rodeada dos meus filhos e dos três netos, pude agradecer a Deus por estes milagres em minha vida!

28 de mai. de 2013

Até a volta!





Está chegando, compromisso marcado, volta presumível da Vovó em meados de junho.

Agüentem firme a falta que vão sentir... rsrsrs... voltarei transbordando de alegria e AMOR!!

Beijos, queridos!


18 de mai. de 2013

Me comovi...

O almoço nem estava assim tão bom, mas me mantive sentada, presa na conversa da mesa ao lado. Não pense que por bisbilhotice, inclusive peguei o bonde andando, mas como não ouvir os argumentos daquela garotinha para sua jovem e bonita mãe - que conduziu a conversa com o rosto sereno, a voz firme e carinhosa, sem pressa?



- Você sabe que eu vou porque você me obriga, mas eu não gosto de ficar com meu pai no fim de semana. Eu gosto de ir nos lugares com ele, mas ficar na casa dele, eu não gosto.
- Minha filha, já falamos tanto sobre isso... compreenda que você não tem nada a ver com as questões da mamãe e do papai.
- Mas ele fez você chorar!!!! Tinha lágrimas enchendo os olhos vivos da menininha. A mãe não se abalou, e foi nessa hora que eu tive ímpetos de levantar e cumprimentar aquela mulher miúda  rosto meigo, fino, lábios firmes, olhar carinhoso. Ela devolveu pra filha:
- Queridinha, a mamãe também disse coisas muito feias pra ele, mas como você não estava lá pra ver, não sabe que ele também chorou. 
Ela entreabriu os lábios, os olhos piscaram, mas não disse uma palavra!
- * Mônica, com 7 anos você não consegue entender uma porção de coisas, eu já expliquei pra você que os adultos tem motivos pra escolher não ficar mais com as pessoas, mas que você não tem nenhum motivo pra defender um de nós. Você não pode escolher amar mais um de nós, eu sei que você ama o papai igualzinho, não ama?
Um gesto de cabeça, apenas, confirma.
- O papai magoou muito a mamãe, mas eu também magoei teu pai. Essa história é nossa, minha e dele, você não tem que tomar partido. O que você precisa entender é que nós dois te amamos muito, e você é a bonequinha do papai, lembra? 
A menina não pareceu aceitar a argumentação. Baixou a cabeça, olhando para as mãos. Seus lábios tremiam ou eu enxerguei demais? Ela tinha um anelzinho no dedo, tirou, pôs de novo, e quando a mãe delicadamente levantou seu rosto, ela sorriu amarelo.
- Quer saber? Ele fica contando os dias pra vir buscar você, e você mesma diz que ele faz tudo pra te agradar... vamos lá, filha, coopere, deixe que os assuntos dos adultos fiquem com eles. Aproveite o amor do papai pra você crescer segura. E quando for crescida, entenderá tudo, e não terá perdido a melhor parte da tua vida sendo injusta. Nós te amamos muito... e é justamente por isso que vou repetir até você entender que esta é a verdade!
- Também amo vocês, mamãe!! A carinha estava menos contrariada, ela envolveu o pescoço da mãe, que a aconchegou e pediu:
- Então me prometa que vai ficar bem boazinha e curtir o findi junto com o papai!
Mônica sorriu, se pôs em pé e puxou a mãe pela mão: anda logo dona **** (um apelido carinhoso que fez a mamãe sorrir abertamente). Acho que foi um sinal claro de que sua garotinha ia aproveitar este final de semana.
Acompanhei as duas andando de mãos dadas rumo ao caixa. Aquela mulher devolveu à filha mais, muito mais do que o sossego de um final de semana. E não foi amor de mãe, apenas, foi discernimento, postura, exemplo!


* Mônica - Nome fictício

14 de mai. de 2013

A Família na Era Tecnológica


Minha amiga Norma, do Blog Pensando em Família, sugeriu uma blogagem abordando o tema: como você apontaria os benefícios e malefícios principais da influência da tecnológica e das redes sociais no seu contexto familiar?





Os benefícios da tecnologia – que é desenvolvida por pessoas, para pessoas e alimentada por pessoas – são frutos da criação de meios que nascem com o fim de produzir a melhoria na comunicação, a praticidade, velocidade no envio de informações,  agregando a estes as vantagens para quem não possa se deslocar ou freqüentar os mesmos lugares.




O uso desordenado de tudo que seja criado para determinados fins, compromete a essência da ideia original, sofre sua influência maléfica, mas ainda assim, se presta a cumprir seu papel. O prejuízo é daquele que extrapola o uso, desperdiça tempo que poderia – e deveria – investir nas relações que ocupam sua vida real.  É saudável pesquisar nas incontáveis fontes que temos à disposição (as enciclopédias são livros esquecidos nas estantes), assim como as redes sociais também deram a oportunidades de parentes e amigos distantes se reunirem,  e a interação alivia a saudade, as angústias naturais de quem vive longe.
Tenho familiares que moram em outro país, meus sobrinhos são meninos que saíram do Brasil antes da adolescência, já tinham o vínculo forte com as famílias, por isso não há comprometimento no fato de hoje, forçosamente, acompanharmos o desenvolvimento por redes sociais e conversas online.
Mas, onde mais a tecnologia, em tempo real, contribui para o bem estar da minha família, é quando promove a interação com meu filho, nora e neto que moram longe. Acompanho sua gravidez já em fase final, participando da evolução da gestação, e através das imagens de ultrasson, visualizadas pelos meios tecnológicos (foto, filmagem em DVD) participo da vinda de meu neto.
Gente, eu conto história até meu neto dormir, via Skype. Acho bárbaro! O iPad fica ao lado dele, e desta forma, mantenho o que faço presencialmente: converso e brinco da maneira que dá, participo do jantar deles, atualizamos os assuntos, até música ouvimos juntos, vejo e ouço meu filho na guitarra, isto nos mantém próximos, e não tem o que pague!
        Em muitas manhãs fui despertada por uma foto risonha acompanhada de um "bom dia, vovó!", influenciando meu humor e energia para um dia mais feliz!
Com os amigos que moram em diferentes cidades, em outros estados, é freqüente o uso de telefones, redes sociais, e-mails. A moderação na utilização destes meios tem sido a tônica geral das reflexões sobre a questão, porém, ressalvo que a orientação tem que começar cedo, porque é prematuro o hábito da atividade que tirou as crianças do quintal, das praças, do convívio com a família. Meu neto de pouco mais de três anos manuseia o iPad com uma desenvoltura alarmante – pra esta avó do tempo do rádio....rsrs – ele adora jogar, faz até atualizações (eu vi!!), mas tem limites e regras pra respeitar. Parquinho pra ir, amiguinhos pra brincar, árvores pra subir, escola, infância pra viver!
Claro que não dá pra ignorar a realidade dos absurdos, como ocuparem o mesmo espaço, cada membro da família grudado num aparelho, trocando mensagens sem parar, mas, também devemos lembrar da implantação de sistemas que permitem aos pais acessarem o site da escola, acompanhando notas, agendas de estudos, trabalhos. É o tal do "mal necessário" que acabou tomando conta da nossa rotina?




O maior dos prejuízos, na minha visão, é a troca de tudo que envolve o convívio presencial – toque, olho no olho, silêncio que fala, abraço, colo, ombro, companhia, rir junto, secar as lágrimas, ver nascer a emoção nos olhos rasos d`água – pelo toque de um teclado, ficando preso numa tela que rouba a vida que passa muito rápida!

No nosso caso  a grande vantagem é a tessitura desta rede de amigos, gratificante resultado de uma reunião de afinidades, afetos e trocas tão bonitas!!

A preferência deles é...

Ao texto escolhido por meu querido Rodolfo, do Sete Ramos de Oliveira, recebo com reverência sua crônica que tendeu algumas contusões, um corte no lábio e uma cicatriz na alma!
Obrigada pela tua sempre pronta participação, Rodolfo, tua generosidade ultrapassa tudo que conheço de entrega a uma amizade do coração!



Clique


A agridoce alagoana de Arapiraca, Milene, do Inquietude, grande escritora e amiga querida, me brindou com esta escolha que chama de tema recorrente, onde o amor é o vilão e ela, a vítima. Huummmm... será?
Nessa época ainda não tinha tido a alegria de acompanhar sua escrita peculiar, de uma identidade fascinante! Recomendo verdadeiramente!


Clique


A Marilene, do Momentos Fragmentados, que transporta seus sentires e pensares nas asas das palavras, escolheu a conversa protetora com um anjo de guarda. A delicadeza das palavras expressam sua alma!




Clique

30 de abr. de 2013

Qual teu texto preferido?


Compartilhe!




Percebi, recentemente, as estatísticas que mostram qual texto foi o mais lido do Tecendo nos últimos meses. Um texto simples, curto, modesto...rs. Imagino que o tema, netos, nas buscas do Tio Google direcione para meu texto um montão de gente. Mas, cá pra nós, dos textos mais recentes, meu preferido é outro. Fui fundo quando elaborei meus sentimentos mais íntimos. Há seis meses falei bastante sobre mim, aqui...e este é o segundo texto mais lido do blog.

Se, depois da (re)leitura, quiser compartilhar aqui no Tecendo Ideias o que você escreveu - ou publicou - que possa chamar de um dos seus textos preferidos, vou adorar ceder o espaço para linkar você, e/ou publicar seu texto, na íntegra, com crédito e identificação da autoria, claro. Esta é a ideia original deste post, uma compilação de nossas preferências, vou ficar feliz se você participar desta ideia!!

* Deixe nos comentários de que maneira quer participar, com o link, se a imagem de seu post é para ser mantida e divulgada, enfim, você manda!


29 de abr. de 2013

Convite para um projeto solidário


Estive no Divã da Regina, e foi impossível não ficar tocada com a grandeza da Ieda Dias, uma brasileira que mora na Índia onde, voluntariamente, cuida de cem crianças e adolescentes, mantidas pelo Projeto Premma Meta Orphanage School Trust, com outras poucas pessoas e dois professores. Ela ousa sonhar!!

Leia a matéria do colunista da VEJA, Augusto Nunes, contando sobre esse projeto de amor, em duas entevistas feitas com Ieda - que conta no Blog Os Caminhos por onde andei sobre sua vida, e sobre o Projeto.

"Gaste" uns minutos conhecendo o projeto, vale a pena assistir aos vídeos e se emocionar com esta mulher. Ela mesma responde as perguntas que você possa estar fazendo enquanto me lê...

Cada um pode fazer pouco, mas a somatória dessa parcela muda o rumo de uma realidade sofrida. As crianças agradecem, e a gente fica com o gosto bom que a partilha solidária proporciona.

As doações que queira fazer podem ser efetuadas nestes dois bancos, em nome da Ieda, porque na conta do Primma Meta, na Índia, a taxa paga pode ser superior ao valor que se queira contribuir. 

Ieda Dias
CPF 156.643.506-44

Banco 399 ─ HSBC
Agência 1561
Conta corrente ─ 0831621



ou
Banco 104 ─ Caixa Econômica Federal
Agência 2381
Conta poupança 013
Conta corrente 186058




23 de abr. de 2013

Amor de avó é dobrado?




Uma sobrinha com seu filhinho de dois meses me perguntou, quando passou a tarde na casa da prima - minha filha: - tia, é verdade o que dizem sobre o amor de avó ser o dobro do amor de mãe?

O contexto era de duas jovens mães, seus bebês com quase a mesma idade,  fraldas, mamadas, choros, chocalhos e histórias sobre criar filhos.
Essa questão já é carta marcada nas rodas de conversa, sobre ser um amor "com açúcar", descompromissado com a parte difícil que é educar, corrigir, dar plantão diário na solução das necessidades de um filho. Eu respondi o de praxe: não é maior ou dobrado o amor, é diferente, e é doce sim, tanto que os netos são chamados "sobremesa da vida."

Ela foi embora mas sua pergunta ficou ali me rondando. Eu não tinha respondido o que meu coração sentia, porque até então, acho que não o tinha ouvido direito... e quando minha filha voltou ao assunto com um comentário "complementar", acendeu uma luz aqui dentro.
Esse amor tem uma aliança, uma poderosa forma de resgate. Os filhos crescem, batem asas, e, de longe sempre perto, acompanhamos seus voos. Mas é fato que a convivência escassa, que a companhia desses filhos viram visitas - quer deles em nossas casas, ou as nossas, mais raras, nas suas. Quando engravidam, já muda esse cenário, e nos seus planos, somos incluídas - ganhamos variadas atribuições, mas na real, somos seus portos seguros, a confiança jamais negada, o apoio irrestrito. Podem contar conosco, cada vez mais com as instruções de seus pediatras do que com nossas vivências, mas  confiam é na experiência que temos. Alguma coisa muito forte nos recomenda. Somos as pessoas para cujos braços passam seus tesouros com poucas recomendações e muita confiança.

O bebê que seguramos no colo enquanto preenchemos o coração de um amor que se derrama, é o elo que nos traz de volta, que nos insere no contexto familiar deles - com sorte, com o status de autoridade no assunto. Esse papel é quase um prêmio, uma condecoração, menção honrosa. E que isso não soe como sarcasmo, porque absolutamente não é! Os anos de dedicado amor à família são oferendas nossas, que não cabem em expectativas vãs de reconhecimento de coisa alguma - cá pra nós, é verdadeira a máxima de que um(a) filho(a) só entende o que significa um(a) pai/mãe, quando se torna um(a). Já comprovei quando engravidei e quando meus filhos tiveram os seus.

Enquanto vinha para casa, estes pensamentos ganharam forma e sentido, e tive que os colocar "no papel" para dar-lhes vida, reconhecimento e gratidão. Sou grata pelos elos de amor que teem resgatado o papel e a função de quem ama sem medida, na figura de avó - uma mãe apaixonada pelas sementes que gerou e hoje tem espalhados netos, brinquedos e vida na casa, e muito, muito amor no coração!

6º BookCrossing Blogueiro




Desde o primeiro eu participo, e confesso que naquela ocasião demorei dias pra escolher qual livro "esqueceria", tinha ciúme de meus livros - e apego - embora sempre os emprestasse para quem gostava de ler, como eu. Na segunda edição desta campanha de libertação de livros, tive menos dificuldade, e lendo a postagem recente da Luma, ficou claro que a intenção é muito maior do que a de aderir à data estipulada para que os livros sejam deixados em lugares que possam ser encontrados. As primeiras participações funcionam como a parte inicial do aprendizado de compartilhar com um número cada vez maior de pessoas, os livros que já lemos, tornado-se um hábito para ser praticado sem data fixa, e sempre!
A cada vez o "esquecimento" acontece de um jeito diferente, e, ao escolher o livro já começo a imaginar se quem encontra-lo vai gostar ou dar pra alguém, se vai apenas folhear, vai ler com interesse ou passar adiante?

Para esta participação, escolhi um livro bastante interessante, que li há bastante tempo, mas Simone de Beauvoir não escreve pra passar incólume. É um romance denso, e suas reflexões profundas requerem uma leitura mergulhada em seu estilo forte. Quem tem por característica traços melancólicos, talvez aprecie mais seu estilo.
Escolhi um lugar movimentado, sabendo que fotografar seria quase impossível - fato que confirmei - mas tenho observado os freqüentadores da academia, e quando ouvi parte da conversa  entre a mulher que suava na esteira ao lado da minha com seu personal, decidi que deixaria ali o livro, e, secretamente, torço pra que ela o tenha encontrado. 

Optei pelo canto com nichos para deixar chaves, mochilas, agasalhos e afins, protegendo o livro de um possível chamado: "você está esquecendo seu livro!" - coloquei numa sacola discreta, depositada ali com naturalidade. Tomei o cuidado de alojar a minha jaqueta no espaço ao lado, assim saí sem dar na vista (resistindo à tentação de ficar no estacionamento mais um pouco pra ver se o livro tinha ganho um(a) leitor(a)...rs). 
Se houver desdobramentos sobre o fato, conto pra vocês!

Para finalizar, divido com vocês o que vem funcionando no meu consultório: tenho revistas na sala de espera, e sempre procuro exemplares bacanas pra por ali, mas é numa mesinha lateral estrategicamente montada, que vou revezando alguns livros. Os assuntos são variados e sempre tem um "empréstimo" concedido de imediato, e alguns, claro, não voltam... os que voltam, circulam. Atribuo esta ideia ao que tenho aprendido participando do BookCrossing.

21 de abr. de 2013

Não é caso de procurar uma vaga maior...




Dia desses recebi de uma pessoa que me conhece razoavelmente bem, e sabe que estou vivendo  uma fase que tem a ver com o assunto, a dica para ler uma crônica da Martha Medeiros, Admitir o Fracasso

- Tá, rosnei pro texto, me conte alguma novidade!! Mas, o bichinho da inquietação me fez voltar lá e reler, eu sabia que precisava fazer meus paralelos e organizar meus sentimentos, e essa podia sim, ser uma maneira eficaz. 
- Hummm, pensei na terceira vez que li, já mergulhada em meus sentimentos para atender à necessidade real de elaborar algumas perdas recentes; é mais do que aceitar as coisas que não servem, não se ajustam mais - e também não se trata de simplesmente desistir quando as tentativas apontam para...o fracasso. E no fim do túnel não tem a tal luz? Vale a pena tentar outra vez, e mais uma... eu, antes de jogar a toalha, prefiro esgotar as possibilidades.

- Ok, e de que se trata, então?

A pergunta fervilhou por vários instantes, deu voltas e retornou sem resposta pronta, que pudesse ser aceita "pra tudo", afinal, não estamos tratando de coisas corriqueiras, mas dos meus sentimentos, ora bolas!

Investigo melhor o que me cabe neste momento de reflexão, focando no que tem sido difícil digerir,  aceitar, etc e tal. É claro que sei que a ideia principal do texto é aquela velha história da viagem num trem, que por algumas estações da vida algumas pessoas que se tornam caras pra gente permanecem conosco, no mesmo vagão, indo para a mesma direção. Em algumas paradas, há quem desça, outros chegam. E muitos seguem no mesmo trem, só que em outro vagão. Uma metáfora perfeita, que à contra gosto, provavelmente ilustre os fatos. Mas, não está em mim aceitar sem discutir (tenho que rir de mim mesma) então me ponho a pensar...

- Por que é difícil soltar, deixar ir, sem maiores (des)considerações?

Sabemos que cada um constrói suas expectativas em torno das relações e pessoas, e suas crenças e desejos definem essas relações - e aí vem o nó, porque ficam grudados em mim os momentos de felicidade, as coisas vividas, as palavras ditas, os presentes escolhidos com tanto capricho, as pequenas atenções, os telefonemas e mensagens, as viagens, as crises de riso, o choro silencioso compartilhado, os gestos sem preço que tornam essas relações especiais - e as pessoas, indispensáveis em minha vida. No entanto, estes são os meus valores, a minha maneira de viver e sentir a vida, os amigos, aqueles que fazem parte da minha viagem - e resisto em deixa-los descer do meu vagão, e não porque essa relação não pode fracassar, mas porque o que fracassa é o que nutria essa relação, o desejo sincero de que uma palavra atravessada, um esquecimento, qualquer coisa sem a intenção de ferir o outro, possa roubar a beleza do que sempre foi mais importante que tudo. Fracassa o sonho de ter por perto um afeto importante. O perda do sentido daquela relação, empobrece a existência. Dói aceitar, porque eqüivale a despedir-se de alguma parte (boa) de si mesmo...

Como dar adeus pra quem é importante pra gente? Como deixar ir, assim, sem lutar pra reverter o afastamento que machuca? Não sinto inveja de quem se resolve bem, areja o sótão depois da faxina que depositou muita coisa que já foi importante, no lixo abarrotado de fracassos reconhecidos. Em mim fica o esvaziamento do sentido das coisas que foram sendo divididas. Mesmo para sair do sofrimento, eu tenho dificuldade nessa empreitada de admitir alguns fracassos - já outros, são lições que ficam para sempre, sendo o amparo necessário à continuidade da própria vida.

Isso me faz lembrar da metáfora do soltar a panela quente... conhece?

Em nome de que ficamos segurando a panela quente??? Eu não quero procurar uma vaga maior, por hora só quero que caibam meus sentimentos neste desabafo em forma de crônica...rs

15 de abr. de 2013

Em nome da amizade...

Quando tive a ideia do combo, imaginei um, porque sou um pouco visual e tenho facilidade pra criar imagens. O que não imaginei, foi receber a representação dessa imagem!

Uma amiga que muitas vezes passa por aqui, viu a sugestão e tratou de por mãos na arte...rsrs
Olhem que bonito o combo dela...serve pra muitos de nós, certamente, tendo no "coração" de seus ingredientes um sentimento lindo, que pra mim eqüivale, em grandeza, ao perdão. Ambos  - gratidão e perdão - propiciam uma profunda alegria, tornando a vida mais feliz!!




Obrigada pelo envio desse presente, mas, principalmente, me deixa feliz que tenha comprado minha ideia e montado teu combo na medida do que sente e precisa, neste momento - afinal, a vida é feita deles, e um momento de tão bonito entrosamento merece ser registrado!!!

Como este combo representa a força da AMIZADE, aproveito pra desejar uma boa semana a todos os meus amigos queridos!!!

12 de abr. de 2013

Monte seu "combo"




Certamente você conhece um combo...já comprou no cinema um com ingresso+pipoca+refri, ou assinou um com TV+net+telefone. Estamos na véspera do fim de semana e eu pensei em desejar para cada um de vocês, um "combo" de...e aí parei: como assim que eu vou dizer o que cada um precisa ou deseja? E para todos, serve a mesma coisa? A ideia foi ganhando forma aqui dentro...então deixarei algumas sugestões, para que a semente dessa ideia germine aí dentro do teu querer, e você monte teu combo com todos os itens que lembrar, ou acrescente novos quando o coração quiser ficar feliz outra vez!

Uma porção de alegria incontida, uma cota generosa de esperança, um feixe apertado de abraços, dezenas de sorrisos, uma fatia de bom humor, uma medida extra G de sonhos, um fardo repleto de motivação, uma taça do melhor prazer, uma gota do mais puro perdão, uma pitada de tolerância, um bocado grande das melhores recordações, uma parcela significativa de simplicidade, um pouquinho que seja de coragem, uma ou outra gentileza, um tantão de conversa das boas, meia dúzia de versos bonitos, um rápido lampejo de malícia, uma tonelada de calma, um pote cheinho de humildade, um cálice de saudade espremida, uma música especial, dois metros de felicidade, a maior medida de amor que tiver, carinho à gosto, pra usar sem moderação!

Pegue um papel da cor que você mais gosta, faça um embrulho bem bonito guardando tudo que escolheu, e o enfeite com um laço bem grandão, se dê esse presente - e tenha o melhor fim de semana dos últimos tempos!!


5 de abr. de 2013

Hermann Hesse




"Para a arte de viver, é preciso saber a arte de ouvir, sorrir e ter paciência... sempre."


1 de abr. de 2013

Tecendo 21





Da "Série Amar é" no Tecendo Ideias