“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



25 de ago. de 2013

Dias Gomes






"Há um mínimo de dignidade que o
homem não pode negociar."

16 de ago. de 2013

Tecendo 23





Da "Série Amar é" no Tecendo Idéias


10 de ago. de 2013

Pai...






Pai...aquele da minha infância, da minha meninice, o que me levou ao altar. Aquele, orgulhoso de por no colo o primeiro neto que eu dei - o pai de poucos afagos, mas devotado à família que construiu.

Eu queria poder conservar aquele homem que me conduzia na dança, me inspirava confiança e tirava de apuros. Queria que lembrasse das tantas histórias que nos contava, além destas hoje requentadas pela memória falha, mil vezes repetidas.

Eu queria poder estender a vida daquele pai que me aprovava com um mudo olhar, o mesmo que soube superar a dor de me ver tão triste - somente acolhendo minhas escolhas, sem me questionar. Mas eu queria, principalmente, de volta o brilho nas contas azuis dos seus olhos hoje mortiços.

Queria ouvir o som abafado dos passos arrastando os chinelos, rever o vigor dos discursos [jamais supus que sentiria falta deles!!!] e sentir a determinação para agir... a mesma que eu queria sentir na pele se pudesse mudar teu destino.... e então meu pai, como queria que você jamais se fosse de minha vida, te daria tempo, te faria forte pra que te sobrasse vida...

Feliz teu dia, meu pai, amo você!

* O texto de 2008, levemente reeditado, serve para hoje e servirá para sempre...