“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



31 de dez. de 2010

Doismileonze chegou!


Ano Novo...Virada...Preces...Intenções...assunto não falta, nesta época do ano. O ponto em comum pouco muda, e se mantém a tradição do champagne, das uvas, quem está no litoral pula ondas, uso de roupa branca - a íntima amarela - e uma chuva de fogos a brindar o ano que chega!

Eu faço parte desse time, e já sofri com listas de intenções que não cumpri, pulei ondas de olhos fechados e coração na mão, sonhando com...um ano novo - sem entender que isso tudo sempre esteve dentro de mim. E este ano, faço diferente. Embora sem lista alguma, quero te dizer que TÔ DENTRO de uma ideia que surgiu e me encantou. Pudera, duas psi só podiam sentar no Divã e...falar. Queremos falar de um Tecer a vida que acontece aqui, blogando, mas que, há muito, ultrapassou estas telas que partilhamos. Queremos falar de nossa percepção e dos desejos para 2011. Queremos falar com nossos amigos sobre coisas importantes, sem no entanto, nos prendermos a nada, visto que há liberdade no sentir e no pensar. Gostaríamos de compartilhar as ideias que tecemos no Divã da vida...

Rê e eu saudamos Doismileonze juntas, celebrando assim a amizade - sentimentos, emoções e aspectos que entendemos como fundamentais para viver melhor. Neste ano que passou, aprendi muito com esta mineira danada, que se diz BIOS no manuseio das ferramentas do mundo cibernético, mas que sabe uma barbaridade sobre gente!


Saúdo 2011




Para escrever esta mensagem, refleti sobre como fazemos todos os anos...e cheguei até a amiga Tais, que me pôs pra pensar ainda mais...disconcordei em algumas considerações que ela fez (Tais, perdoe a criação desinfeliz, mas ela diz tudo...rs), mas revi bastante o que fazemos, sem ver.
Como a vida é sincronística, recebi no mesmo dia um e-mail cuja citação trouxe à luz meus pensamentos, que partilho com vocês:

"O homem não é criação das circunstâncias. As circunstâncias é que são criações dos homens."
Isso me faz pensar sobre o que criamos para nós mesmos, se as escolhas que fazemos podem estar usando fantasias para nos iludir...
Desejo que as máscaras não te/nos iludam, para que possa/possamos fazer as melhores escolhas e ser muito mais feliz neste doismileonze!

Para que o ano seja novo, temos de encontrar em nós, o que está nos impedindo de caminhar, o que interfere nas intenções de mudar o que não serve mais - aprender melhor sobre desapego, aceitação, generosidade e gratidão. Mas, essencialmente, lembrar sobre o amor, sem banalizar o que significa amar - e todas as implicações desta decisão. A resposta para tudo parece mesmo fluir à partir dessa premissa, motivo pelo qual, em mim, renovo comigo mesma a vontade de melhorar muito a convivência com todos que me cercam, ampliando a energia amorosa que rege o espaço em que vivemos. Com a Rê, aprendi que as expervivências são resultado de tudo que já foi, mas deixaram as marcas do caminho percorrido - o aprendizado do que foi vivido, seja em que fragmento ou imenso bloco que foi forjado na oficina da vida, operários que somos deste viver!

Das muitas coisas que elegemos importantes, elencamos uma dúzia de desejos - para nós e, caso queira conosco compartilhar, também para você. Talvez possamos chamá-las especiais, mas não são menos importantes do que estes:
a Paz - nós e o mundo merecemos!
a diversão - porque não somos de ferro!
a simpatia - porque para conquistar qualquer coisa, antes, precisamos conquistar as pessoas!
a felicidade - para ser expervivida todos os dias, sem moderação!
a igualdade - abaixo qualquer preconceito!
a fraternidade - entre todos os povos e raças!
o sossego - porque é bendita tranqüilidade
o trabalho - oportunidade que temos de realizar todo nosso potencial!
a amizade - colírio para nossa alma!
e os sonhos - porque ninguém, tem o direito de abandonar os seus!

No entanto, para que nossa ideia ficasse ainda mais original e interessante - pensamos sempre em apresentar novidades e coisas bonitas aos amigos, não é assim? - Rê-correu a um antes seu amigo (agora nosso!) que, com carinho e empenho atendeu ao pedido de última-hora-do-ano: OBRIGADÍSSIMA Tatto, por captar nosso desejo e presentear-nos com esta belezura cheinha dos desejos expressos por nossos corações!!

Tecendo Ideias no Divã nosso de cada dia, Rê(ginamada) e eu conclamamos nossos amigos queridos, para, juntos, recebermos o ANO NOVO, e que façamos dele o melhor de nossos dias, preparando com amor e capricho o solo onde germinarão nossos sonhos para o dia de hoje, de amanhã e de sempre.
Nosso desejo de que possamos realizar coisas importantes - individualmente e juntos - para que caminhemos numa mesma direção, em busca do propósito de felicidade que cada um tem e almeja.


FELIZ ANO NOVO!!

Se clicar, aumenta pra ler...



DOISMILEONZE CHEGOU!!!!

VIVA!!! (literalmente!)



27 de dez. de 2010

2010 / 2011

Muitas mensagens se desdobram pelo desejo que sentimos em alcançar as pessoas que gostaríamos de abraçar, e, uma vez juntas, compartilhar do imenso potencial realizador que somos.

Recebi e compartilho, realizando um pouco desse desejo de te alcançar e, juntos, cruzarmos o céu de nossos desejos - explodindo em cores e raios luminosos capazes de levar Luz a cada recanto da vastidão do Universo. Que chegue até seu coração, e brilhemos juntos nesta "virada!"



22 de dez. de 2010

UM FELIZ NATAL !!!

Olá, vocês!!!

Passado o período de convalescença, voltei para atualizar as visitas de meus queridos amigos neste tempo em que deixei a porta destrancada para que pudessem entrar sem minha presença. Aproveito para dar as boas-vindas aos novos amigos que encontraram este Tecer. Sintam-se acolhidos com carinho e alegria!!

Estive fora por uma dezena de dias, viajando para o sul do país, primeiro para um encontro com uma turma de amigos. Aproveitei a estada em solo gentil e estiquei o que considero merecido descanso, mas acabei descansando mais do que pretendia, porque já voei sentindo os efeitos físicos do que viria a ser uma Pansinusite (inflamação das cavidades da face anterior e posterior), com o requinte de uma infecção respiratória que nos fez pensar em uma pneumonia, diagnóstico que não se confirmou, graças à Deus. O fato é que não desisti de permanecer no lugar em que meu coração elegeu como ideal para umas breves férias. Como sempre tudo está certo, pensei, estou onde tenho de estar, e se meu coração pede que fique, não posso desatender a seu pedido, assim, sem uma razão maior que a sua. Claro que foram maus bocados, mas em nenhum momento fiquei desassistida ou sem carinho e atenção em profusão e com imensa ternura, por parte dos tantos amados que me socorreram e cuidaram de meu bem-estar. Além disso, haviam pessoas importantes que comemoravam idade nova, e não dispensei os abraços pessoalmente, este ano. Que bom que ouvi o apelo de quem entende de emoções boas, e fiquei!
Ao final, decidi retornar antecipando um bocadinho a viagem - e assim abreviei o que estava, o tempo todo, apesar do contratempo, maravilhoso. Chegando fui direto ao hospital, e com exames feitos e remédios novos, o caminho só podia ser um: estou pronta pra receber o Bom Velhinho...rs.

Foi uma volta feliz ao nosso cantinho, recebendo o carinho de cada um de vocês que passou por aqui - com direito a comentário in off sobre este ser um lugar perfumado, olha que delícia!

Ah! Quem não teve tempo, tá valendo a entrega dos presentes, viu moçada??

A cada um de vocês, deixo o meu carinhoso desejo de que o Espírito de Natal se derrame em nossos corações, e que eles sejam capazes de perceber (e receber) o Amor que nos chega, a Amizade dedicada, a Alegria compartilhada, a Esperança companheira, a Perseverança que nos sustenta, a Paz que irradia luz na vida de todos - e de cada um de nós!



Sejamos um único coração batendo no Mundo!




10 de dez. de 2010

Antecipando o Natal



As entregas de presentes são feitas na noite de Natal, mas esse dia, reservado para a família, nem eu nem você estaremos aqui. Aliás, por uns poucos dias, não estarei por aqui, e para não correr o risco e que meus amigos queridos não tivessem tempo para escolher seus presentes, antecipei a entrega.

Podem voltar quantas vezes quiserem, se tiverem dúvidas na escolha. E não tem regra alguma, é livre a brincadeira - você pode levar consigo quantos/todos desejar. Não tem sorteio, apenas cliques no nome de cada presente.

Meu carinho pra você, enroladinho num abraço demorado e apertado, como bons amigos se dão. Meu afeto e gratidão pela generosa participação de todos, a presença de cada um já é essencial na minha vida.

Meu beijo carinhoso,

vamos aos cliques???




PAZ


PERSEVERANÇA


AMOR


ESPERANÇA


ALEGRIA


AMIZADE


VOU CHAMAR DE...



8 de dez. de 2010

Você pode levar?

Natal, cores e pacotes dividem o espetáculo. Dezembro é um mês festivo, e eu, festeira que sou, programei alguns presentinhos pra meus amigos queridos - sei que o principal, ao presentearmos alguém, está no sentido, no significado contido no presente escolhido.
O Tecendo Ideias conviveu com outros cantinhos desta Blogosfera, e, se em muitos encontrou mais afinidade, certamente as pessoas com quem compartilho deste contato trataram de tecer suas marcas em cada passagem por aqui, ou acolhida por lá. Isso não tem preço, não tem paga, mas lancei mão de um mimo pra te presentear, e dei a ele a missão de levar meu encantamento pelos tesouros que encontramos nesse universo tão grandioso - e sábio. Se te visito, é porque você tem em teu cantinho tua essência que me encanta, acorda, enternece, põe pra pensar, emociona.

Se está aqui, agora, lendo-me, é porque freqüenta o meu cantinho. Você pode então me fazer uma gentileza? Leva com você este meu carinho!! Pode ser??






Obrigada!!


Aguarde o presente de natal que vou deixar aqui pra vc.
Ah! você vai poder escolher!!


7 de dez. de 2010

Pássaros vivos na partitura

Você já ouviu falar no Jarbas Agnelli - um diretor de vídeo da AD Stúdio de SP?
Ele viu uma foto de vários pássaros no jornal "Estadão", e teve a ideia de fazer uma partitura, mas que extraísse a música da posição exata que os pássaros se encontravam na foto. Foi o que fez, escolhendo o tempo das notas e os instrumentos.
Aprecie o resultado:


Ryan Hreljac


Ryan Hreljac , o menino que tirou a sede

de meio milhão de africanos.



Ryan nasceu no Canadá em maio de 1991, ou seja, hoje (2010) tem 19 anos. Quando pequeno, na escola, com apenas seis anos, sua professora lhes falou sobre como viviam as crianças na África. Profundamente comovido ao saber que algumas até morrem de sede, que não há poços de onde tirar água, e pensar que a ele bastavam alguns passos para que a água saísse da torneira durante horas...

Ryan perguntou quanto custaria para levar água a eles. A professora pensou um pouco, e se lembrou de uma organização chamada WaterCan, dedicada ao tema, e lhe disse que um pequeno poço poderia custar cerca de 70 dólares. Quando chegou em casa, foi direto a sua mãe Susan e lhe disse que necessitava de 70 dólares para comprar um poço para as crianças africanas. Sua mãe disse-lhe que ele deveria consegui-los e foi-lhe dando tarefas em casa com as quais Ryan ganhava alguns dólares por semana.

Finalmente reuniu os 70 dólares e pediu à sua mãe que o acompanhasse à sede da WaterCan para comprar seu poço para os meninos da África. Quando o atenderam, disseram-lhe que o custo real da perfuração de um poço era de 2.000 dólares. Susan deixou claro que ela não poderia lhe dar 2.000 dólares por mais que limpasse cristais durante toda a vida, porém Ryan não se rendeu. Prometeu aquele homem que voltaria…e o fez.

Contagiados por seu entusiasmo, todos puseram-se a trabalhar: seus irmãos, vizinhos e amigos. Entre todo o bairro conseguiram reunir 2.000 dólares trabalhando e fazendo mandados e Ryan voltou triunfante a WaterCan para pedir seu poço. Em janeiro de 1999 foi perfurado um poço em uma vila ao norte de Uganda. A partir daí começa a lenda. Ryan não parou de arrecadar fundos e de viajar por meio mundo buscando apoios. Quando o poço de Angola estava pronto, o colégio começou uma correspondência com as crianças do colégio que ficava ao lado do poço, na África. Assim, Ryan conheceu Akana: um jovem que havia escapado das garras dos exércitos de meninos e que lutava para estudar a cada dia. Ryan sentiu-se cativado por seu novo amigo e pediu a seus pais para ir vê-lo. Com um grande esforço econômico de sua parte, os pais pagaram sua viagem a Uganda e Ryan, em 2000, chegou ao povoado onde havia sido perfurado seu poço. Centenas de meninos dos arredores formavam um corredor e gritavam seu nome.

- Sabem meu nome? - Ryan perguntou a seu guia.

- Todo mundo que vive 100 quilômetros ao redor sabe - ele respondeu.

Hoje em dia, Ryan – com 19 anos- tem sua própria fundação e conseguiu levar mais de 400 poços à África. Encarrega-se também de proporcionar educação e de ensinar aos nativos a cuidar dos poços e da água. Recolhe doações de todo o mundo e estuda para ser engenheiro hidráulico. Ryan tem-se empenhado em acabar com a sede na África.

Veja mais em:

http://www.ryanswell.ca/






6 de dez. de 2010

Amor e Fé


"Investir em conhecimento pode nos tornar sábios...mas amor e fé nos tornam humanos!"


Atribuída a Oriza Martins

1 de dez. de 2010


"Será que o amor absoluto não significa que devemos amar o outro com tudo que há nele e sobre ele, inclusive as suas sombras?"
Milan Kundera




A complicada arte de ver


Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões _é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto."

Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta...os poetas ensinam a ver".

Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.

William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.

Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram".

Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram". Vinícius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa - garrafa, prato, facão - era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção".

A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas - e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam...mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.(grifo meu)

Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas."

Rubem Alves