“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



30 de abr. de 2013

Qual teu texto preferido?


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Percebi, recentemente, as estatísticas que mostram qual texto foi o mais lido do Tecendo nos últimos meses. Um texto simples, curto, modesto...rs. Imagino que o tema, netos, nas buscas do Tio Google direcione para meu texto um montão de gente. Mas, cá pra nós, dos textos mais recentes, meu preferido é outro. Fui fundo quando elaborei meus sentimentos mais íntimos. Há seis meses falei bastante sobre mim, aqui...e este é o segundo texto mais lido do blog.

Se, depois da (re)leitura, quiser compartilhar aqui no Tecendo Ideias o que você escreveu - ou publicou - que possa chamar de um dos seus textos preferidos, vou adorar ceder o espaço para linkar você, e/ou publicar seu texto, na íntegra, com crédito e identificação da autoria, claro. Esta é a ideia original deste post, uma compilação de nossas preferências, vou ficar feliz se você participar desta ideia!!

* Deixe nos comentários de que maneira quer participar, com o link, se a imagem de seu post é para ser mantida e divulgada, enfim, você manda!


29 de abr. de 2013

Convite para um projeto solidário


Estive no Divã da Regina, e foi impossível não ficar tocada com a grandeza da Ieda Dias, uma brasileira que mora na Índia onde, voluntariamente, cuida de cem crianças e adolescentes, mantidas pelo Projeto Premma Meta Orphanage School Trust, com outras poucas pessoas e dois professores. Ela ousa sonhar!!

Leia a matéria do colunista da VEJA, Augusto Nunes, contando sobre esse projeto de amor, em duas entevistas feitas com Ieda - que conta no Blog Os Caminhos por onde andei sobre sua vida, e sobre o Projeto.

"Gaste" uns minutos conhecendo o projeto, vale a pena assistir aos vídeos e se emocionar com esta mulher. Ela mesma responde as perguntas que você possa estar fazendo enquanto me lê...

Cada um pode fazer pouco, mas a somatória dessa parcela muda o rumo de uma realidade sofrida. As crianças agradecem, e a gente fica com o gosto bom que a partilha solidária proporciona.

As doações que queira fazer podem ser efetuadas nestes dois bancos, em nome da Ieda, porque na conta do Primma Meta, na Índia, a taxa paga pode ser superior ao valor que se queira contribuir. 

Ieda Dias
CPF 156.643.506-44

Banco 399 ─ HSBC
Agência 1561
Conta corrente ─ 0831621



ou
Banco 104 ─ Caixa Econômica Federal
Agência 2381
Conta poupança 013
Conta corrente 186058




23 de abr. de 2013

Amor de avó é dobrado?




Uma sobrinha com seu filhinho de dois meses me perguntou, quando passou a tarde na casa da prima - minha filha: - tia, é verdade o que dizem sobre o amor de avó ser o dobro do amor de mãe?

O contexto era de duas jovens mães, seus bebês com quase a mesma idade,  fraldas, mamadas, choros, chocalhos e histórias sobre criar filhos.
Essa questão já é carta marcada nas rodas de conversa, sobre ser um amor "com açúcar", descompromissado com a parte difícil que é educar, corrigir, dar plantão diário na solução das necessidades de um filho. Eu respondi o de praxe: não é maior ou dobrado o amor, é diferente, e é doce sim, tanto que os netos são chamados "sobremesa da vida."

Ela foi embora mas sua pergunta ficou ali me rondando. Eu não tinha respondido o que meu coração sentia, porque até então, acho que não o tinha ouvido direito... e quando minha filha voltou ao assunto com um comentário "complementar", acendeu uma luz aqui dentro.
Esse amor tem uma aliança, uma poderosa forma de resgate. Os filhos crescem, batem asas, e, de longe sempre perto, acompanhamos seus voos. Mas é fato que a convivência escassa, que a companhia desses filhos viram visitas - quer deles em nossas casas, ou as nossas, mais raras, nas suas. Quando engravidam, já muda esse cenário, e nos seus planos, somos incluídas - ganhamos variadas atribuições, mas na real, somos seus portos seguros, a confiança jamais negada, o apoio irrestrito. Podem contar conosco, cada vez mais com as instruções de seus pediatras do que com nossas vivências, mas  confiam é na experiência que temos. Alguma coisa muito forte nos recomenda. Somos as pessoas para cujos braços passam seus tesouros com poucas recomendações e muita confiança.

O bebê que seguramos no colo enquanto preenchemos o coração de um amor que se derrama, é o elo que nos traz de volta, que nos insere no contexto familiar deles - com sorte, com o status de autoridade no assunto. Esse papel é quase um prêmio, uma condecoração, menção honrosa. E que isso não soe como sarcasmo, porque absolutamente não é! Os anos de dedicado amor à família são oferendas nossas, que não cabem em expectativas vãs de reconhecimento de coisa alguma - cá pra nós, é verdadeira a máxima de que um(a) filho(a) só entende o que significa um(a) pai/mãe, quando se torna um(a). Já comprovei quando engravidei e quando meus filhos tiveram os seus.

Enquanto vinha para casa, estes pensamentos ganharam forma e sentido, e tive que os colocar "no papel" para dar-lhes vida, reconhecimento e gratidão. Sou grata pelos elos de amor que teem resgatado o papel e a função de quem ama sem medida, na figura de avó - uma mãe apaixonada pelas sementes que gerou e hoje tem espalhados netos, brinquedos e vida na casa, e muito, muito amor no coração!

6º BookCrossing Blogueiro




Desde o primeiro eu participo, e confesso que naquela ocasião demorei dias pra escolher qual livro "esqueceria", tinha ciúme de meus livros - e apego - embora sempre os emprestasse para quem gostava de ler, como eu. Na segunda edição desta campanha de libertação de livros, tive menos dificuldade, e lendo a postagem recente da Luma, ficou claro que a intenção é muito maior do que a de aderir à data estipulada para que os livros sejam deixados em lugares que possam ser encontrados. As primeiras participações funcionam como a parte inicial do aprendizado de compartilhar com um número cada vez maior de pessoas, os livros que já lemos, tornado-se um hábito para ser praticado sem data fixa, e sempre!
A cada vez o "esquecimento" acontece de um jeito diferente, e, ao escolher o livro já começo a imaginar se quem encontra-lo vai gostar ou dar pra alguém, se vai apenas folhear, vai ler com interesse ou passar adiante?

Para esta participação, escolhi um livro bastante interessante, que li há bastante tempo, mas Simone de Beauvoir não escreve pra passar incólume. É um romance denso, e suas reflexões profundas requerem uma leitura mergulhada em seu estilo forte. Quem tem por característica traços melancólicos, talvez aprecie mais seu estilo.
Escolhi um lugar movimentado, sabendo que fotografar seria quase impossível - fato que confirmei - mas tenho observado os freqüentadores da academia, e quando ouvi parte da conversa  entre a mulher que suava na esteira ao lado da minha com seu personal, decidi que deixaria ali o livro, e, secretamente, torço pra que ela o tenha encontrado. 

Optei pelo canto com nichos para deixar chaves, mochilas, agasalhos e afins, protegendo o livro de um possível chamado: "você está esquecendo seu livro!" - coloquei numa sacola discreta, depositada ali com naturalidade. Tomei o cuidado de alojar a minha jaqueta no espaço ao lado, assim saí sem dar na vista (resistindo à tentação de ficar no estacionamento mais um pouco pra ver se o livro tinha ganho um(a) leitor(a)...rs). 
Se houver desdobramentos sobre o fato, conto pra vocês!

Para finalizar, divido com vocês o que vem funcionando no meu consultório: tenho revistas na sala de espera, e sempre procuro exemplares bacanas pra por ali, mas é numa mesinha lateral estrategicamente montada, que vou revezando alguns livros. Os assuntos são variados e sempre tem um "empréstimo" concedido de imediato, e alguns, claro, não voltam... os que voltam, circulam. Atribuo esta ideia ao que tenho aprendido participando do BookCrossing.

21 de abr. de 2013

Não é caso de procurar uma vaga maior...




Dia desses recebi de uma pessoa que me conhece razoavelmente bem, e sabe que estou vivendo  uma fase que tem a ver com o assunto, a dica para ler uma crônica da Martha Medeiros, Admitir o Fracasso

- Tá, rosnei pro texto, me conte alguma novidade!! Mas, o bichinho da inquietação me fez voltar lá e reler, eu sabia que precisava fazer meus paralelos e organizar meus sentimentos, e essa podia sim, ser uma maneira eficaz. 
- Hummm, pensei na terceira vez que li, já mergulhada em meus sentimentos para atender à necessidade real de elaborar algumas perdas recentes; é mais do que aceitar as coisas que não servem, não se ajustam mais - e também não se trata de simplesmente desistir quando as tentativas apontam para...o fracasso. E no fim do túnel não tem a tal luz? Vale a pena tentar outra vez, e mais uma... eu, antes de jogar a toalha, prefiro esgotar as possibilidades.

- Ok, e de que se trata, então?

A pergunta fervilhou por vários instantes, deu voltas e retornou sem resposta pronta, que pudesse ser aceita "pra tudo", afinal, não estamos tratando de coisas corriqueiras, mas dos meus sentimentos, ora bolas!

Investigo melhor o que me cabe neste momento de reflexão, focando no que tem sido difícil digerir,  aceitar, etc e tal. É claro que sei que a ideia principal do texto é aquela velha história da viagem num trem, que por algumas estações da vida algumas pessoas que se tornam caras pra gente permanecem conosco, no mesmo vagão, indo para a mesma direção. Em algumas paradas, há quem desça, outros chegam. E muitos seguem no mesmo trem, só que em outro vagão. Uma metáfora perfeita, que à contra gosto, provavelmente ilustre os fatos. Mas, não está em mim aceitar sem discutir (tenho que rir de mim mesma) então me ponho a pensar...

- Por que é difícil soltar, deixar ir, sem maiores (des)considerações?

Sabemos que cada um constrói suas expectativas em torno das relações e pessoas, e suas crenças e desejos definem essas relações - e aí vem o nó, porque ficam grudados em mim os momentos de felicidade, as coisas vividas, as palavras ditas, os presentes escolhidos com tanto capricho, as pequenas atenções, os telefonemas e mensagens, as viagens, as crises de riso, o choro silencioso compartilhado, os gestos sem preço que tornam essas relações especiais - e as pessoas, indispensáveis em minha vida. No entanto, estes são os meus valores, a minha maneira de viver e sentir a vida, os amigos, aqueles que fazem parte da minha viagem - e resisto em deixa-los descer do meu vagão, e não porque essa relação não pode fracassar, mas porque o que fracassa é o que nutria essa relação, o desejo sincero de que uma palavra atravessada, um esquecimento, qualquer coisa sem a intenção de ferir o outro, possa roubar a beleza do que sempre foi mais importante que tudo. Fracassa o sonho de ter por perto um afeto importante. O perda do sentido daquela relação, empobrece a existência. Dói aceitar, porque eqüivale a despedir-se de alguma parte (boa) de si mesmo...

Como dar adeus pra quem é importante pra gente? Como deixar ir, assim, sem lutar pra reverter o afastamento que machuca? Não sinto inveja de quem se resolve bem, areja o sótão depois da faxina que depositou muita coisa que já foi importante, no lixo abarrotado de fracassos reconhecidos. Em mim fica o esvaziamento do sentido das coisas que foram sendo divididas. Mesmo para sair do sofrimento, eu tenho dificuldade nessa empreitada de admitir alguns fracassos - já outros, são lições que ficam para sempre, sendo o amparo necessário à continuidade da própria vida.

Isso me faz lembrar da metáfora do soltar a panela quente... conhece?

Em nome de que ficamos segurando a panela quente??? Eu não quero procurar uma vaga maior, por hora só quero que caibam meus sentimentos neste desabafo em forma de crônica...rs

15 de abr. de 2013

Em nome da amizade...

Quando tive a ideia do combo, imaginei um, porque sou um pouco visual e tenho facilidade pra criar imagens. O que não imaginei, foi receber a representação dessa imagem!

Uma amiga que muitas vezes passa por aqui, viu a sugestão e tratou de por mãos na arte...rsrs
Olhem que bonito o combo dela...serve pra muitos de nós, certamente, tendo no "coração" de seus ingredientes um sentimento lindo, que pra mim eqüivale, em grandeza, ao perdão. Ambos  - gratidão e perdão - propiciam uma profunda alegria, tornando a vida mais feliz!!




Obrigada pelo envio desse presente, mas, principalmente, me deixa feliz que tenha comprado minha ideia e montado teu combo na medida do que sente e precisa, neste momento - afinal, a vida é feita deles, e um momento de tão bonito entrosamento merece ser registrado!!!

Como este combo representa a força da AMIZADE, aproveito pra desejar uma boa semana a todos os meus amigos queridos!!!

12 de abr. de 2013

Monte seu "combo"




Certamente você conhece um combo...já comprou no cinema um com ingresso+pipoca+refri, ou assinou um com TV+net+telefone. Estamos na véspera do fim de semana e eu pensei em desejar para cada um de vocês, um "combo" de...e aí parei: como assim que eu vou dizer o que cada um precisa ou deseja? E para todos, serve a mesma coisa? A ideia foi ganhando forma aqui dentro...então deixarei algumas sugestões, para que a semente dessa ideia germine aí dentro do teu querer, e você monte teu combo com todos os itens que lembrar, ou acrescente novos quando o coração quiser ficar feliz outra vez!

Uma porção de alegria incontida, uma cota generosa de esperança, um feixe apertado de abraços, dezenas de sorrisos, uma fatia de bom humor, uma medida extra G de sonhos, um fardo repleto de motivação, uma taça do melhor prazer, uma gota do mais puro perdão, uma pitada de tolerância, um bocado grande das melhores recordações, uma parcela significativa de simplicidade, um pouquinho que seja de coragem, uma ou outra gentileza, um tantão de conversa das boas, meia dúzia de versos bonitos, um rápido lampejo de malícia, uma tonelada de calma, um pote cheinho de humildade, um cálice de saudade espremida, uma música especial, dois metros de felicidade, a maior medida de amor que tiver, carinho à gosto, pra usar sem moderação!

Pegue um papel da cor que você mais gosta, faça um embrulho bem bonito guardando tudo que escolheu, e o enfeite com um laço bem grandão, se dê esse presente - e tenha o melhor fim de semana dos últimos tempos!!


5 de abr. de 2013

Hermann Hesse




"Para a arte de viver, é preciso saber a arte de ouvir, sorrir e ter paciência... sempre."


1 de abr. de 2013

Tecendo 21





Da "Série Amar é" no Tecendo Ideias