“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



30 de jun. de 2011

Recorte de página




Encontrei esta brincadeira no Flores e Livros, da Vivian.
É assim:
Escolher um livro, abrir na página da sua idade e escolher um trecho, ilustrando o post com uma bela imagem. Aderi porque me fascina compartilhar interesses quando percebo que há receptividade.
Quem quiser participar é só levar o selo, que está aí em cima.





LIVRO
Sincronicidade - ou por que nada é por acaso.
Robert H. Hopcke
Pg. 52

[...]
Existem períodos em nossas vidas nos quais nos sentimos estabelecidos, quando as coisas, em sua maioria, alcançaram um ponto de relativa estabilidade. Nossos relacionamentos são satisfatórios, nossa vida profissional e atividades pessoais parecem estar indo bem. Se não arrebatadamente feliz, estamos satisfeitos o suficiente, e existem certas preocupações e ansiedades no horizonte do nosso consciente, elas estão longe o bastante para não perturbar o curso natural dos acontecimentos humanos.
Mas, como todos sabemos, existem outros tempos em nossas vidas nos quais a estabilidade não maos satisfaz internamente e sentimos que devemos fazer uma mudança na vida que está se tornando monótona e paralisada, ou quando acontecimentos fora de nosso controle interferem para interromper uma vida com a qual estamos satisfeitos. Às vezes esses períodos de transição podem até ser motivados por ambos ao mesmo tempo - uma necessidade interna de nadar para a frente e uma série de fatos externos nos impelindo para fora de um trilho que podemos nem saber que estamos trilhando.
No momento dessas transições, as pessoas geralmente procuram ajuda de outras. Às vezes essas outras são profissionais - terapeutas, pastores, médicos ou conselheiros. Às vezes, as outras são amigas ou pessoas da família que passaram por transições semelhantes ou simplesmente amigos em geral. Durante essas transições, procurando ajuda de pessoas experientes, frequentemente nos sentimos nos afastando de uma maneira de ser que não se adapta mais a nós e guiados para um mais pleno e mais satisfatório meio de vida.
No entanto, muitas pessoas recebem uma forma de ajuda durante essas transições que não é simplesmente de natureza externa ou social, porém interna e psicológica. Sem mesmo desejar ou procurar, a ajuda freqüentemente chega sob a forma de uma sequência acidental de eventos que ocorrem precisamente na hora exata para nos ajudar a seguir com nossas vidas, muito freqüentemente quando sentimos que resta muito pouco que possamos fazer.

*Avancei um parágrafo da página seguinte para concluir a ideia, mas está dentro da minha idade, meses adiante...rs

*A imagem foi presente da minha amada Zizi.

Este Blog Vale Ouro




Recebi este selo super charmoso do Jorge, meu amigo do Blog Nectan Reflexões.
Recomendo que visitem sua página, repleta de textos maravilhosos, que ele compartilha de forma terna e carinhosa. Obrigada amigo querido, pelo presente cheio de significado.

Regras a seguir:

- Exibir a imagem do selo;
- Postar o link de quem presenteou o selo;
- Indicar e avisar os blogs amigos de ouro:



29 de jun. de 2011



"Há pessoas que nunca se perdem
porque nunca se põem a caminho."

Goethe

22 de jun. de 2011

Na íntegra!




Para quem não foi no Pensando em Família, onde a Norma generosamente cedeu espaço para publicações de amigos seus - a quem agradeci lá e repito aqui: meu agradecimento a você pela oportunidade de compartilhar destes meus sentimentos no espaço aberto por você, que propiciou verdadeira reflexão em conjunto por meio da troca de comentários, de olhares diferentes, aprendizados que agregam valor à forma como vivemos. Muito obrigada a você e a quem participou ativa e carinhosamente; meu texto escrito para aquela postagem, agora transcrito aqui.

Perdas

Perdemos pessoas, e esta é a mais expressiva perda que sofremos - deixa marcas, vazios, abismos, e uma dor irremediável. Pela morte somos forçados a aceitar a ausência de quem amamos, considerando que a maioria de nós não saiba lidar bem com esta partida. Quando as pessoas se vão de nossas vidas, ou nós saímos das suas, vivemos o período de luto pela perda de tudo que a pessoa representa, ou representou. Ela pode ser, ou ter sido, nosso sonho mais perfeito, pode representar o significado mais absoluto da expressão felicidade. Talvez sejamos nós seu mundo mais bonito, e que, por inúmeras razões, perdeu esse valor, deixando de fazer sentido – tanto que nos deixam partir. Nos dois casos, a perda é dolorosa, e atinge as defesas que possuímos, nos cobram um preço alto e custamos a nos recompor.

No entanto, as perdas são mais presentes na nossa vida do que percebemos, enquanto vivemos o cotidiano. Perdemo-nos dos nossos sonhos, no caminho, de nós mesmos.

Perdemos a fé, a viagem, o horário. Perdemos a paciência em momentos cruciais. E perdemos a direção, o propósito, o encanto. Perdemos a ousadia nas circunstâncias em que a capacidade de ousar pode fazer a fundamental diferença.

Perdemos o lugar na fila, papéis importantes, o interesse. Oportunidades são perdidas, assim como o avião, as ideias, o bom humor. Perdemos a hora, a consulta, o amigo. Perdemos a noção, a vergonha, a postura. Perdemos o jogo, o emprego, a competição. A beleza, o espaço, a segurança. Perdemos a razão, a malícia, a vaidade. O sorteio, a festa. Perdemos a certeza. Caem os dentes, o lucro, a delicadeza. Perdemos a visão, o voto, a sanidade, a educação. Perdemos a inocência, a fala, o bonde. Perdemos a alegria, o ânimo, a constância, a determinação. Perdemos peso, bens materiais, a auto-estima.

Perdemos a melodia, o momento, o equilíbrio, a fome, o sono. Perdemos a capacidade de nos surpreender, e aos outros. Perdemos a habilidade em tratar de nossas questões e resolver os conflitos. Perdemos o suspiro de prazer, ganhamos a angústia para cuidar. Perdemos o colo, ganhamos o mundo. Perdemos o gol feito, a voz, o medo. Perdemos a esperança, o desconto que não pedimos. Perdemos as lembranças, a agilidade, a memória. Perdemos o respeito, o senso crítico, a amabilidade. Perdemos boa parte do dia dedicando atenção desnecessária a assuntos desimportantes. Perdemos a lucidez, a timidez, o desejo, a juventude. A graça, o sentido, a espontaneidade.

Perdemos chances únicas, valores antigos e tempo. Perdemos tempo entristecendo por tão pouco, considerando opiniões e pessoas que não somam, incentivando quem não quer nenhum tipo de ajuda – e deixa isso claro. Perdemos tempo acorrentados a um passado feliz, ignorando o futuro gestado num descuidando presente. E quanto tempo perdemos em lamentações, justificativas, porquês, medos, anseios, procuras vãs de coisas de pequena importância e valia! Talvez devêssemos gastar mais desse tempo repensando-nos, (re)avaliando sentimentos, comportamentos, buscando e encontrando soluções, novas formas de combater as dificuldades, resolver algumas questões, conhecer um pouco mais desse ser que construímos, e que perde sim, para ganhar experiência, força, recursos e evoluir.

Perdemos a saúde, por fim a vida. Mas, antes, corremos o risco de perder a paz, enquanto pranteamos as perdas grandes, desprezando as pequenas desistências diárias que fazemos em direção à morte... de tudo que já foi importante, da essência de tudo que nos faz sorrir e olhar a vida com os olhos curiosos de uma criança, daquilo que arrepia os sentidos, faz pulsar o coração, a vida valer a pena!


Ao final de cada texto, a Norma teceu seus pareceres. Ao meu, couberam estas considerações:

No compasso da vida atravessamos etapas naturais que são transpostas através de mudanças que significam abandonar para crescer.

No passo a passo da vida, deparamo-nos com etapas acidentais que com muita frequência nos tiram “o chão”. Entre quedas e recomeços seguimos em frente.

Viver é como mergulhar no vai e vem das ondas dos acontecimentos, navegar entre alegrias e tristezas. Viver é ter perdas imensuráveis e ganhos de grande valia. Nossa impotência diante da morte nos sinaliza a importância do aqui e agora. Nos relatos das onze semanas temos penetrado nas várias nuançes das perdas, acolhido as dores e compartilhado a oportunidade de interagir.

Quem sabe, como diz o poeta “o segredo da imortalidade é viver uma vida que vale a pena ser lembrada.”

Obrigada Denise pela sua participação que sumariza as diversas perdas aqui compartilhadas no decorrer das diversas semanas.

Norma


Perdas




Bom dia, gente querida!

Antes de sair, vim compartilhar com vocês: hoje estou aqui, participando da série Perdas, que minha amiga e colega Norma vem mantendo, semanalmente, no seu blog.
Obrigada Norma, pelo convite e pelo carinho.
Um ótimo dia para todos nós!

21 de jun. de 2011

Escrava de Jô?





O dia se levantou comigo, e, enquanto eu corria contra o relógio, desfilava a agenda repleta, urgente, na minha mente.

- Calma!, adverti-me. Não há segundo economizado que valha a gastura de começar o dia correndo.

Desço pelo elevador e me dirijo ao carro com os passos apressados ecoando na garagem. Bolsa jogada no banco do passageiro, ré engatada e manobra feita enquanto o portão abre. Mais um dia, pensei, ligando o som. Na saída da garagem, um carro mal estacionado não chega a bloquear minha passagem, mas dificulta a manobra. Sistematicamente tem ocorrido esse estresse por conta de uma construção ao lado. Quando o carro parado é de passeio fica fácil, e quando dou de cara com um caminhão fechando meu acesso à rua? Ando tendo acessos de raiva - contidos. Falar com eles não tem resolvido. Mas a pressa e o trânsito logo desviam minha atenção para outros assuntos.

O compromisso da manhã tomou mais de três horas, tempo justo para almoçar e correr para o trabalho. Trânsito difícil nessa hora pra quem mora no centro, em rua de movimento intenso. Dou a seta e...de cara com um carro - outro – este sim, impedindo a manobra para entrar na garagem. Respiro fundo e acelero adiante, fazendo um percurso de algumas quadras para voltar e conseguir a proeza de fazer um balão pra tentar entrar no restinho de guia rebaixada que sobrou. A essa hora eu não estava muito feliz não, e segurei o trânsito ocupando a rua pra manobrar. Entrei, saí a pé e falei com um dos rapazes da obra, solicitando que o dono do veículo fizesse a gentileza de tirar o carro – eu ia sair em seguida. Chega a dona da construção e pergunta qual era o babado. Qual é o babado? Respiro fundo e digo que isto vem acontecendo direto e está gerando incômodo para os moradores, e que não tem resolvido pedir com educação.

- Você está nervosa, calma...

Respirei de novo...você não estaria se precisasse pedir que tua garagem estivesse livre pra você sair? E aconteceu, hoje, quando saí e quando voltei.

Tá bom, resumindo, eu falei que da próxima vez talvez chamasse o guincho. Além do barulho, a sujeira, e agora o impedimento de acesso livre?

O almoço estava ótimo, o trabalho, como sempre, ocupou-me de maneira apaixonante. A tarde morreu, anoiteceu (hoje não esfriou!) e eu lá, envolvida com os pacientes, até que o último casal saiu. Fui guardando papéis, recolhendo xícaras e copos, deixando a sala prontinha para amanhã, desligando música, apagando luzes. Fechando a clínica, sai. Você pensa que acabou?

Na fila do caixa do supermercado, depois de uma compra que acabou sendo maior porque o feriado tai e já me adiantei, a visão de meus chinelos – salto nessa hora me dá uma aflição! – depois de um banho quentinho, uma sopinha e meu sofá, me faziam fechar os olhos pra criar a cena.

Minha vez! Saem as compras do carrinho, voltam pro carrinho e são postas no carro. Do porta-malas vão para outro carrinho, que vai subir o elevador (ahhhh! meus chinelos...) gente, não parece escravos de Jô esse vai-e-vem???? ...e dele sairão para a geladeira e armários. Não antes de calçar os chinelos!

É, mas ainda não terminou!!! Antes de subir, recolher tudo que tem no carro. Cedinho ele estará na revisão! Agora sim...subiiiindooo...

Durante o banho, nasce esta crônica. Agora vou parar, juro! Mas, antes, preciso encontrar uma imagem pra postar...rsrsrs

*

*

*

Será que amanhã cedo consigo sair da garagem?...rsrsrsrs


20 de jun. de 2011

Pensando com meus botões...




Em algum momento da vida, um acontecimento suficientemente transformador nos ensina o valor das coisas realmente importantes, nos faz silenciar diante dos elementos supérfluos que povoam nossos arredores. Assim, aprendemos a dar atenção ao que realmente importa - a perceber o que existe, dando o justo valor, enaltecendo a essência, afinal, quando ficamos nus diante da verdade que desvestiu as ilusões, vem à luz o real tesouro.


Quando a gente desperta, lança um novo olhar para os velhos conceitos. E muda!






"Quero perseverar, pois é muito importante que eu queira construir algo por fora que combine com a parte que está dentro de mim."

Luna


17 de jun. de 2011




“A verdade que você acredita e se apega, faz com que você seja incapaz de ouvir qualquer coisa nova.”

Pema Chödröm


Yes, nóis tem iPin!!!






Depois do iPod...do iPhone...e do iPad...um produto brasileiro: iPin

Boooooommmm diiaaaa, gentemmm, com muito bom humor!!
Bjos

16 de jun. de 2011

Bom dia!!!!!


O seu sorriso pode transformar uma pessoa. Não permita que uma pessoa transforme seu sorriso!

Fica o desejo de um dia lindo pra você!
E meu beijo carinhoso, claro...

14 de jun. de 2011

Tenha um feliz dia!!!!




A vida é feita de pequenos milagres.
Que no dia de hoje, aconteçam os que você precisa pra ter um dia maravilhoso - e uma existência feliz.

Com afeto, um beijo carinhoso!


E por falar em liberdade...




“A energia de uma pessoa livre é repleta de amor, coragem e determinação. É uma energia concentrada que rege a mente e as emoções, que não perde de vista o que é importante e não se deixa aprisionar-se por nada e ninguém. Portanto, a energia de um ser livre é totalmente focada e tem grande poder. Não se trata de falso poder - que pode vir da adrenalina, orgulho e ego - mas sim do poder que nasce de um ser cuja consciência, decisões e ações estão alinhadas. De um ser que sabe que nada ou ninguém pode impedi-lo de ser livre e expressar o seu potencial.”


13 de jun. de 2011

Liberdade




“Um ser livre é aquele que reconhece, alimenta, usa e expressa seu potencial. São pessoas despertas, que resolveram parar de culpar, reclamar e dar desculpas. São pessoas que assumiram totalmente sua responsabilidade e tem uma atitude de gratidão a cada passo. São descontraídos mas não se acomodam em zonas de conforto ou preguiça. Além de serem pacíficos e de possuírem força espiritual, pessoas livres vão além das crenças que limitam seu potencial para crescer e brilhar.”


10 de jun. de 2011

Tecendo 10





Da "Série Amar é" no Tecendo Ideias

9 de jun. de 2011


A alma precisa ser mantida aquecida, sob o risco de congelar os sentimentos.

Não permita!


Neste domingo, celebremos o amor, em todos os outros dias, o tenhamos presente para vivermos uma vida feliz!!!


"A maior parte das coisas importantes no mundo foram realizadas por pessoas que continuaram tentando quando parecia não haver esperança de modo algum."

Dale Carnegie

"Se você pensa que é um derrotado...

...você será derrotado."
Napoleon Hill



5 de jun. de 2011

Abrace!!!!!

Comprovado cientificamente, o poder do abraço.
Hoje, amanhã e sempre, ABRACE!!!





Abraço = Aconchego





Abraço = Afeto





Abraço = Carinho






Um domingo lindo, cheio de abraços.

Abra os braços,
acolha alguém,
e dê um abraço!!


2 de jun. de 2011

Imagine!


Imagine - amo, e adorava John Lennon.
Ele era um sonhador.

Assim, sua canção fica ainda mais especial.




Sabedoria


Compartilhando esta jóia com vocês.




"É no silêncio que Deus me escuta."


O Silêncio




Chegando até o Rodolfo, esta manhã, me deparo com este Soneto lindo, agora completo. De novo, silenciosamente...rs...trouxe comigo parte da alma deste poetamigo - como disse alguém - para compartilhar com vocês:


Há silêncios que condenam.
Há silêncios que constroem.
Há aqueles que acrescentam.
Há também os que nos doem.

Há alguns que são covardes;
Há-os heróicos também.
Há os que geram verdades,
Há os que lembram alguém.

Teus silêncios me fascinam
Com segredos murmurados,
Que rugem dentro de mim;

Teus silêncios me dominam
Os sentidos condenados
A amar-te sem ter fim.

Rodolfo R. Barcellos

Para abrilhantar ainda mais sua delicada e belíssima surpresa, Rodolfo juntou esta maravilha - já postada por mim, louca que sou por Andre Rieu.




Se ainda não foi ao Sete Ramos de Oliveira, não se demore a conhecer Rodolfo!

Obrigada, querido amigo, por esta linda surpresa!
Te chamam Bruxo, mas penso que seja um Mago. O alquimista das palavras, como estas, que transformaram no sol que brilha lá fora, o meu dia. Minh'alma se aqueceu, e isso, meu poetamigo, é efeito mágico de teu gesto generoso e talentoso.
Um beijo encantado, feliz e grato!

1 de jun. de 2011

E a propósito do silêncio...



...trago esta lindeza deixada pelo meu amigo querido, Rodolfo. Confiram seu delicioso espaço, onde divide suas obras, sentimentos, pensamentos, ideias, sonhos e anseios. Recomendo!!


- Há silêncios que condenam.
- Há silêncios que constroem.
- Há aqueles que acrescentam.
- Há também os que nos doem.

- Há alguns que são covardes.
- Há-os heróicos também.
- Há os que geram verdades,
- Há os que lembram alguém.

Rodolfo Barcellos

O silêncio é uma potente ferramenta!




"Os maiores êxitos não são os que fazem mais ruído
e sim nossas horas mais silenciosas."

Nietzsche

Que tal usarmos esse lema para termos um mês produtivo e harmonioso, que começa hoje?
Lembrando que até o silêncio pode ser partilhado, então, não se trata de silenciar, mas de aproveitar a fundo esses momentos para a criação, para construir metas e pensar nos meios pelos quais fica mais possível atingi-las.
Eu vou nessa...mas estarei sempre por aqui, claro.

Um excelente mês de junho para todos nós!!