“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



19 de fev. de 2010

Aprendendo a conviver com quem se ama (2)

Capítulo 2

A essência do amor

Nos melhores relacionamentos não há limites nem condicionalidade, pois são baseados no amor, por isso, livres. "A liberdade é a essência de quem somos. A liberdade é a essência do amor [...] Quando amamos, nunca procuramos limitar ou restringir de qualquer modo aquele que amamos. O amor diz: O que eu desejo para você é o que você deseja para si mesmo. O amor diz: 'Escolho para você o que você escolhe para você'. Quando digo: 'Escolho para você o que eu escolho para você', não estou amando você. Estou me amando através de você, porque estou tendo o que quero, em vez de ver você tendo o que quer."
Walsch lembra que tudo que procuramos é alguém que nos permita ter o que queremos da vida, uma vez que desde a infância tudo parece conspirar para impedir os desejos; primeiro são nossos pais, seguidos dos professores, a dizerem não, enchendo nossa pequena vida de restrições. Depois, a cultura suprime a sexualidade na adolescência, e as proibições seguem conosco nos primeiros anos da vida adulta, e pela vida afora reprimimos os desejos.
Os relacionamentos construídos em torno de uma genuína expressão de amor, compreendem conceder, não proibir ou barganhar. "O amor jamais diz não."
O autor afirma que só é possível crescermos se nos tornarmos cada vez mais aquilo que somos, por isso a escolha de escolher o que o outro escolheu para si é um duplo desafio, porque aceitar e respeitar o outro na sua integridade, envolve poder manter as próprias escolhas.
O problema, diz ele, é que "a maior parte das pessoas se comporta como sonâmbulos durante toda a vida", e quando o aprendizado chega, não o vê, perdendo parte importante para o crescimento pessoal.

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