“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



23 de out. de 2012

Vamos esquecer um livro???





Esta campanha, pra mim, tem caráter permanente, não só porque incentiva a leitura, mas porque circula a energia de quem doa o livro, do próprio livro, o que permite que seja tecida uma rede interminável de títulos, assuntos, conhecimento, distração, interação, camaradagem - e por aí vai...

Estamos no quinto BookCrossing Blogueiro, clicando aqui você pode se inteirar melhor da ideia simples, mas grandiosa, que é a de "esquecer um livro" para ser encontrado, lido, e, se derem continuidade, esquecido...é uma corrente invisível de resultados muito bacanas.

Antes mesmo de chegar a data, entre os dias 08 e 16 de novembro próximo, eu recebi de um amigo a incumbência de esquecer exemplares de seu livro na viagem de retorno que fizemos pra Maceió, em julho. Os aeroportos foram os pontos escolhidos, não haveria melhor lugar para serem encontrados, não é mesmo??


O Outro Nome da Rosa
Uma história de amor
Rodolfo Barcellos

Rodolfo deixou bilhetes colados neles (foto aqui de cima), e eu aguardei este momento para anunciar o "esquecimento", porém, participo desta campanha com um livro de minha "biblioteca"pessoal, maaaasssss....isso eu venho contar pra vocês depois!!!

Bora escolher um livro pra participar??


14 comentários:

Unknown disse...

Será caso para dizer:
"E agora livro meu vai para onde o acaso te levar."

Beijo.

Ivy disse...

De, vim só deixar um beijo.

Seu cantinho, como sempre, tá lindo.

Bjs, minha linda!

Milene Lima disse...

A iniciativa é bem bacana. Eu, a preguiçosa, sou do time que adoraria encontrar e assim despertar a comichão da leitura,que anda um tanto adormecida.

Beijo, galêga viajadeira.

Denise disse...

Se eu acreditasse em acasos, sim, Manuel...rsrs

Eu gosto de pensar que os livros que "esquecemos" são escolhas destinadas a alguém...estas pessoas os encontram não por acaso...enfim, que se encontrem, né??

;)

Um beijo meu!

Denise disse...

Oi Ivy...adorei a visita, saudade tb!

Bjos, inté!

Denise disse...

Ah, Mi...se fosse um como o do Mago, certeza que despertaria vc...queria libertar um que chegasse até vc!

Um beijo da ex-viajadeira...rsrs

Luma Rosa disse...

Denise, você é o máximo!!
Nossa! Que incumbência gostosa o seu amigo lhe deu!! E fico admirada, pois é justo os escritores, os amantes da leitura e os educadores, os maiores incentivadores da campanha.
Está certa! A gente estipula o prazo de participação do bookcrossing blogueiro apenas como incentivo e captação de novos agregados a esse ato de generosidade - pois a libertação dos livros tem que ser algo rotineiro em nossa vida. Assim que terminamos de ler, escolhemos o seu destino.
Como estava dizendo para uma pessoa, se todos da casa leram, se na família não tem mais ninguém para ler, os amigos não se interessaram, não espere os pequenos crescerem para também lerem, liberte o livro se ele tiver que ir para uma estante - Quando as crianças crescerem, outras leituras se farão necessárias... e eles escolherão suas leituras.
Obrigada, Denise!! Como disse acima e repetindo, você é o máximo!! :=))
Boa semana!! Beijus,

Denise disse...

Bom dia, Luma...teu exagero trouxe logo cedo um sorriso ao meu rosto...boba...essa campanha já faz parte de minha vida desde o tempo em que "emprestava" livros e eles não voltavam...rs

O que acaba acontecendo, na minha opinião, é que a gente "vende a ideia" para outras pessoas, e amplia os "doadores"...o exemplo disso é o visível aumento de adeptos desde a primeira edição, não é mesmo?

Que seja um sucesso, e que aprendamos, cada vez mais, a libertar livros parados...no meu caso, muitos vão-e-vêem entre os pacientes...isso tb é bacana, os resultados são bons tb.

Um beijo pra ti...bom dia!!!!

** O máximo, foi a ideia do BookCrossing Blogueiro!!!!

Leonel disse...

Eu acho essa campanha muito original e interessante!
Mas, para falar a verdade, ela tocou num defeito meu: apego pelo que é meu!
Eu pensava ser generoso, mas fico horas olhando minhas estantes e não consigo escalar um livro para ser "esquecido"!
Sempre acho que outra hora vou querer rele-los! E acho que outra pessoa não daria o devido valor à obra!
Fico surpreso com a minha própria mesquinharia!
Preciso superar isto!
Abraços, Denise!

Denise disse...

Sabe Leonel, entendo que um dos propósitos do movimento, é este...no primeiro, eu fiquei assim, e só depois de algumas tentativas consegui não devolver pra estante o volume que selecionei...mas confesso que fui rápida e saí ligeirinho pra cumprir a missão, pra não ter tempo de me arrepender...rsrs

Eu, e acho que a esmagadora maioria, tb sofremos com o apego...este é um bom exercício pra a prender a soltar mais do que livros...muito mais...sei que vc consegue, sei que é difícil, imagino que vc vá tentar de novo...e se não for desta vez, quem sabe na próxima algum livro se candidata e se entrega pra vc?

Um forte abraço...tua coragem é uma lição bonita...obrigada pela partilha!

Betty Vernieri disse...

Oi, Denise!

Assim como você, pratico o desapego há um bom tempo, e isso só tem me feito bem, não apenas em relação aos livros, mas na vida em geral.

Fazer com que um livro chegue a outras mãos é muito mais que um exercício de desapego, é partilhar fraternamente o conhecimento.

Beijinho

Bel Alves disse...

Eu escolhi o Shopping no lançamento do filme Amanhecer, estava cheio...não deixei no cinema, deixei na praça de alimentação, mas quando estava saindo uma menina me chamou porque tinha esquecido...rsrsrs foi muito engraçado!Mas é difícil para mim o desapego do livro, pois adoro meus livros...
Paz e bem

Denise disse...

Olá, Betty, é uma lição nada fácil a do desapego (pra mim),mas acho que o amor pelos livros acaba ajudando, pq imagino que quem o encontrar, possa inclusive não ter o hábito, mas adore ler - e não o faça por falta de oportunidade/condição...vai saber...então, ampliamos isso ao mesmo tempo em que contribuímos para aprender o desapego e provoca-lo tb...bacana que vc participa!

Um abraço fraterno!

Denise disse...

Oi Bel...acho que importa a intenção...e quando não dá certo o "esquecimento planejado", a gente encontra outro momento propício..comigo tb já aconteceu da tentativa falhar...rs

Abraço!