Independência ou Morte
1888
Pedro Américo
Um texto da Martha Medeiros com esse título, eu já conhecia, e recebi outro nesta semana. Ilustrando o dia de hoje, cujo marco e importância todos conhecemos - e encontramos dados históricos fartamente pela rede - faço um paralelo com a vida, deixando o link de um áudio do texto do Túlio Henrique Pereira (só clicar aqui) e o texto da gaúcha - transcrito abaixo.
Independência ou Morte
Tem uma série de coisas que a gente deseja na vida: uma profissão que nos realize, uma intensa vida afetiva, viagens, amigos, descobertas.
Mas se eu tivesse que resumir em uma única palavra o que considero a mais importante conquista, esta palavra seria: INDEPENDÊNCIA.
No dia 7 de Setembro comemora-se a Independência do Brasil. No entanto, prefiro comemorar a minha, a sua, a nossa.
Não há quem não sonhe em trabalhar por conta própria, ser patrão de si mesmo. Os que conseguem, não trocam por nada. Como conseguir isso? Dominando um ofício, indo além do que os outros aprenderam, fazendo as coisas do seu próprio jeito, arriscando. Parece difícil...e é.
E mais difícil ainda ser independente no amor. Paixão não entra nessa conversa. Quando estamos apaixonados somos todos dependentes de telefonemas, de e-mails, de declarações, de presença constante. Já o amor, que é um estágio posterior, mais sereno e seguro que a paixão, permite o desenvolvimento da independência. Você não precisa estar em todos os lugares que seu amor está, você não precisa concordar com tudo que ele pensa, você não precisa abdicar de todos os teus projetos, você se sustenta, você conta, você existe. Tem gente que não abra mão disso por puro comodismo. Prefere ser uma sombra, um sparing. Defende-se dizendo que não tem outro jeito. Mentira. É uma escolha. Ir sozinha ao cinema, pagar suas dívidas, viajar, dirigir, não afligir-se (tanto) com a opinião alheia. Saber cozinhar pra si mesma, entreter-se com hábitos solitários como a leitura, pegar um táxi, resolver os próprios problemas, tomar decisões com confiança. Não “precisar” dos outros, e sim contar com os outros para aquilo em que são insubstituíveis: companhia, sexo, risadas, amizade, conforto.
Se você ainda não atingiu este estágio, suba num cavalo imaginário e dê seu grito do Ipiranga. Ficar amarrada à vida alheia faz você viver menos a sua.
Nada de fazer-se de desentendida só para não se incomodar.
Incomode-se.
10 comentários:
Querida amiga, belíssimo texto adorei...Beijocas
Um beijinho nesta data muito especial para o povo Brasileiro.
Beijinho para ti querida amiga.
Oi Dê, grande texto! Hoje esta blogosfera está muito reflexiva! hehe
Adorei. Ainda não ouvi o áudio, por que estas coisas não dá para fazer em dias de casa cheia. Farei à noite, ou amanhã... O texto é nota 10!
É o que todos buscamos, não é mesmo? Eu tenho aprendido sobre isso...
Beijos.
Que bom Marilu. Fugi um pouquinho do tema oficial...rs
Beijos pra vc tb, boa semana!
Obrigada amigo Manuel, como brasileira, rendo-me ao grito...rs
Retribuo o carinho, desejando ótima semana e enviando um bjo carinhoso.
Sou suspeita, Tati, adoro a Martha. Acho que ela consegue abordar tudo (ou quase) que gostaríamos de falar. Neste texto, não foi diferente essa habilidade fantástica. E a gente segue aprendendo enquanto busca o que precisa, não é querida?
Ouça o Túlio, vale a pena!
Bjos, tô votando no Bê e noCê...rsrsrs
Oi Denise,
Cheguei tarde, mas espero que você tenha tido um ótimo dia. A última frase é como um puxão de orelha, aiii...doeu!!rs
Boa noite!
Ivana, meu dia foi ótimo, obrigada, e tuas visitas tb. Nada de puxão de orelha, no máximo posso ter sido só uma emissária do universo...rsrs
Boa semana, querida! Se cuide...
Ótimo texto Denise, obrigada!
Tereza, compartilhar é a ideia principal.
Bjos
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