Bem, depois das palavras tão generosas (vide comentário no post anterior) fui para lá, beber mais de sua simpatia. E aconteceu...encontrei uma colocação muito sutil, mas que diz muito. Ela me trouxe rapidamente ao teclado, não querendo perder os pensamentos fluindo...
"...escrevemos ... para ajudar a nós mesmas" (Maria Izabel Viégas)
Falamos para nos ouvir, para internalizar o que já é, embora poucas vezes percebamos. Falamos do outro, pensando em nós. Vemos no outro, partes de nós. E escrevemos, para ajudar-nos! Claro...organizamos os pensamentos, e, ao pensar-escrevendo, vamos sentindo, percebendo nossas emoções, e, não raro...pimba! cai a ficha, cai o véu, vem a Luz!
Simples assim, um compasso de entendimento, compreensão e ajuda. Auto-ajuda. Uma construção, de idéias, de rumo, de visões que norteiam nossas mudanças, mesmo as mais sutis. Elas nascem assim, de uma conversa, de uma leitura, saltam dos livros, surgem na tela da TV, aparecem nos filmes...que a gente vê, sente, pensa e...escreve.
Eu escrevo para ajudar-me. E gosto tanto - das duas coisas - que estendi uma espécie de diário a um livro. Este primeiro, tem endereço certo. Motivo particular. É mais um projeto de vida, uma motivação, um prazer. Mas tenho sido invadida por uma forte intuição...rs...quem sabe quando as palavras não couberem mais num blog e nem dentro do coração, acabem indo morar nas páginas de um livro, em poemas, em alguma nova criação...
2 comentários:
Querida Amiga!
Agradeço de coração pelo seu comentário no meu cantinho no post do meu primo, confesso, e voce me deu balsamo dentro mim, ontem eu estava perdida dento dos meus pensamentos sobre essa situação tão triste que estou passando...agora sei que devo fazer.
obrigada novamente. beijos
Imagina, Rosani!
Fico feliz por haver encontrado esse cantinho de paz aí dentro de vc. Sirva-se dele para estar preparada diante da vida - e da morte. A gente encara as perdas como algo muito ruim, talvez pq o foco esteja naquilo que sentimos sobre essa falta, ou sua iminência. Se pensássemos no que representa para o outro, partindo do ponto de vista de que vivemos o que escolhemos - embora não tenhamos essa consciência plena - então passaríamos a ver determinados eventos na vida, como fenômenos naturais ao ciclo evolutivo.
É difícil...mas parece que construímos tudo, inclusive esses sentimentos. Prova disso está neste novo modo de enxergar tua dor.
Desejo paz e tranqüilidade nessa fase de transição. Apareça sempre, é uma alegria tê-la por aqui!
Beijos
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