"Os tempos mudam, o mundo continua se transformando, mas a experiência do silêncio, a alegria que vem dele, permanece a mesma. Essa é a única coisa em que você pode confiar, a única coisa que nunca morre. Esta é a única coisa que você pode chamar de seu próprio ser"
Osho
O silêncio é o lar que abriga a paz. À medida que o silêncio nos penetra, desfaz instâncias cujos mandatos estão obsoletos, equivocados. No silêncio, em profunda meditação, não há o que se fazer, nenhum lugar para onde ir senão a viagem interior, visitando paisagens secretas, lugares esquecidos, acessando sentimentos e emoções. Esta trajetória desobriga o sofrimento, destitui a tristeza, depõe a ira, ignora mágoas, desfaz as dores; pois compreende um processo que reverte e cura.
Não é fácil achar o ponto de equilíbrio para essa conexão, uma vez que recolher-se em silêncio parece ser uma caminhada que traduz sentimentos e eventos negativos. Só quem se apropria dessa prática atesta sua beleza, conhece a magia que envolve o mergulho silencioso dentro de sua essência que abriga o poder ser aquilo que se é sem medo. Não existe melhor caminho - talvez nenhum outro - mas exige abandonar os velhos paradigmas, quebrar a rigidez que impede o milagre do novo. Exige silenciar...
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