“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



18 de dez. de 2009

Originalidade


O registro de um momento em que dei um pulo na infância e, cancelando qualquer vestígio de censura, capturei ludicamente a expressão de dois estados das tantas emoções possíveis que habitam a vida - simbolizando a coexistência de ambas - literalmente impressas no "veículo de locomoção" que nos conduz na existência.
A memória guardou a nitidez do som dos risos, da voz que mostrava onde a alma estava passeando naquele instante mágico, e, certamente, reterá em seu arquivo permanente a onda de ternura que segurava a caneta brincalhona que traçou o diálogo das duas emoções substanciais que permeiam a natureza humana. A ausência total de restrição à brincadeira permitiu o compartilhar mais genuíno, avalizado pelo querer e pelo permitir. Essa linguagem tão singular pede o registro de seu significado, embora muito provavelmente, só seja compreendido por quem dividiu o riso, compartilhou o momento e eternizou a atmosfera amistosa da brincadeira.
É a foto mais original que já bati, e a imagem fala por mim, fala por si. Mais do que originalidade, entretanto, nela se revela uma outra expressão...

4 comentários:

Adelia Ester Maame Zimeo disse...

Denise, que coisa mais linda! Um registro, como bem diz você, singular. É maravilhoso conectarmos com este lado espontâneo, liberto de tanats padronizações e regras massificantes. A criança liberta traz para nós tanta alegria que nos permite abrir asas e voar... permite a livre expressão de nossa real essência. Adorei! Parabéns! Beijos.

Denise disse...

Pois é Adelia, quando a gente se despe de tudo que atrapalha a livre expressão, flui a mais genuína essência de nossos sentimentos, aquela de que somos feitos e deixamos tão sufocada pela rigidez que nos impomos.
Se vc me visse - e ouvisse - nesses momentos, certamente se surpreenderia com a capacidade de entrar em contato com minha criança interior. Sou assim, uma alma de menina num corpo de mulher...rs

Obrigada pela presença sempre tão especial.
Beijos

Quando a vida dentro de mim se tornou possivel disse...

Olá Denise, bom dia!! vim te agradecer pela visita, por me seguir, e pelo carinhoso comentário.De cara a recíproca é verdadeira, a começar do seu nome que é o de uma de minhas filhas(rsrs) e seu cantinho muito em comum com o meu.Espero neste mundo virtual trocarmos bastante figurinhas.Seu lado pueril baseado neste post e foto reforça nossa identificação-sou assim também apesar dos meus 54 anos -não me desconecto da minha alma de criança, ela é minha luz interior.Te convido a conhecer mais de mim no meu outro Blog: umlugarparachamardemeu - estou te seguindo e voltarei sempre!! bjos

Denise disse...

Bem-vinda Rejane!
Estou encantada com teu blog, hj naveguei pouquíssimo, mas estive por lá...rs

Já vi que teremos muitas trocas por fazer, nossas afinidades parecem ser muitas!
Este relato ilustra uma parcela muito linda da minha vida, na qual pude ser autêntica, Mulher-menina - e isso ser visto como virtude. Deixar aflorar a "alma sonhadora, sapeca e amorosa" é o máximo da expressão que me revela, trazendo a presença da criança cultivada com amor e que irá me acompanhar nesta segunda metade de século, inaugurando um tempo novo.

Bjos, boas festas e um ano maravilhoso pra vc e sua família.
Bjo pra Denise...rs