“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



22 de mai. de 2008

Investimento no amor

Não é um negócio, mas o negócio é o seguinte: em se tratando de amor, a falta de “investimento” deixa em falta o outro, que, se está “investindo”, logo sentirá a deficiência no retorno. E fatalmente isso abalará a dinâmica desse relacionamento, afetando sua vida futura ainda que sedimentado numa boa base estrutural.

Quando os “anjos se distanciam” e esse vazio vai absorvendo o lugar do amor trocado, a sentença desse afeto começa a ser escrita. Por duas e depois quatro mãos, porque em algum momento essa evidência ganha relevo e se traveste de revide no cansaço do abandono. Esta é a morada dos tristes fins.

É inviolável essa lei de distanciamento voluntário. E se está adormecida a percepção, nenhum gesto que murmure socorro é compreendido. A cegueira também mata. De desamor.

♥ Denise

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