“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



16 de fev. de 2008

Trigésimo...


A decisão estava tomada na consciência do malefício - físico, emocional e principalmente relacional - que o cigarro imprimia na minha vida. Faltava a atitude, imperiosa, um derradeiro motivo que...motivasse. E precisava ser dos bons, tanto para comungar com o desejo (materno inclusive) de meu coração, quanto para concorrer com a esperada dificuldade que seria a retirada da presença química e sua dependência física inegável.
E ele – o motivo - veio através de palavras contundentes, num apelo disfarçado de argumentação provisória, bulindo (ou teria bolinado?) a emoção imediatamente reflexa às palavras decisivas.

Caiu-me como flecha transitoriamente suspensa sobre a cabeça ao longo do longo tempo, tanto que chamo a decisão de “motiva-a-dor” , tal foi o efeito “devasta-a-dor” que causaram as “duras-amorosas” palavras proferidas por meu "salva-a-dor” futura: o meu “motivo-amor” tão presente e perfeito na sua intersecção...de minha (literal ?) vida!

Sacudida – acudida – na minha decisão indecidida, optei naquele instante, hoje um exato mês transposto, pela vida – socorrida – a ser linda e saudavelmente vivida e desfrutada sem medo, dor ou imprecisão, compartilhada com meus maiores amores. Provavelmente acalentada, embalada e conduzida pelo que ditou o meu (ou o nosso?) sábio coração.

♥ Denise

*Imagem by MTV

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