“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



19 de fev. de 2008

Na madrugada silenciosa, tem algo gritando para (em) mim...




Luis Fernando Verissimo provavelmente não aconselharia a planejar o futuro com a definitiva pretenção de permanêcia.
O alerta veio à partir de uma conversa, quando a visão sobre "um mínino de planejamento" - defendida por mim - resultou na menção dessa frase dele...me levando a questionar sobre a argumentação de meu interlocutor (com que tranquilidade me trás ele novas versões!).
Fui obrigada a ponderar que o "controle" é uma ilusão, e as mudanças, estas ocorrem "apesar de" - ou da Dê...rssss - quando humildemente depus as armas e deitei um novo olhar sobre o tal fulano, o planejamento. Preparar as ações futuras empreendendo com determinismo os resultados "previsíveis" pode ser sinônimo de uma armadilha.
O Universo muda o tempo todo, em decorrência inclusive de nossas mudanças. Nada é estático e definitivo, a vida flui numa cadeia metamórfica originando as mais diversas modificações.

Acerca do mesmo tema, Jonathan Swift lembrou que "Nada é constante neste mundo senão a inconstância."
Para finalizar a questão, Aldous Huxley infere que "A constância é contrária à natureza, contrária à vida. As únicas pessoas completamente constantes são os mortos."

E finaliza porque não há como argumentar diante de tamanha contundência!

*Em tempo: organizar-se para cumprir um projeto de vida ou decidir-se em direção ao novo não implica, óbvia e absolutamente, em não traçar o mínimo de planejamento. A "discussão" forneceu uma nova maneira de enxergar o fato. E pensar é abrir espaço para o novo...é permitir que as mudanças - inclusive no pensar, porta de entrada das novas decisões - se instalem e nossa evolução ocorra...efetivamente!

♥ Denise

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