“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



13 de out. de 2011

Caminho do coração!


Ditado Inca:

"Existem três caminhos: o certo, o errado e o do coração.
O caminho certo nem sempre é o certo;
O caminho errado nem sempre é o errado;
O caminho do coração é sempre o caminho do coração."




Em uma conversa despretensiosa, ouvi esta consideração interessante, e me pus a pensar então, sobre a existência dos três caminhos: o certo, o errado e o do coração. O certo, que nem sempre é certo, o errado também, e o do coração, que é o que nos leva onde precisamos chegar, pra viver o que precisamos aprender.
Não sei quanto a você, mas eu tenho essa necessidade, cada vez mais urgente, de seguir o coração. Revendo as decisões que tomei movida pela emoção da raiva, do medo do desconhecido, pela lógica, praticidade e raciocínio puro, entendo porque algumas naufragaram, outras deram errado ou me levaram a lugar nenhum - exceto à frustração. Refletindo com a mesma verdade, percebo que foi quando o coração tomou o lugar e assumiu a direção das escolhas que senti preenchidos de paz os meus sentidos, encontrei eu o sentido que buscava - e mais, aprendi que não dependeu de minha vontade os caminhos ou tempo empreendidos, nem obtive ausência de momentos de tensão ou motivos de sofrimento, porém, cheguei onde desejava, ou precisava estar.
Muitas vezes, também senti no momento decisório da escolha, que o mais fácil deles parecia ser o caminho certo, uma garantia que verificava depois, fora ilusão.
Como saber a qual voz interior dar ouvidos, então? Bem, comigo demorou a acontecer o silêncio que envolve esse ouvir, e ainda me pego na dúvida de quem não aprendeu a silenciar o Ego, aquela parte nossa que tem ares de sábio e argumentos que nos convencem, distraindo o silêncio com seu constante matraquear, um compulsório ônus pago pelo aliciamento que permitimos à nossa atenção, angariando um falso conforto enquanto maquia as sensações de alerta, travestindo-as da confiança que faz as melhores escolhas.
Não sei também se te acontece coisa semelhante, mas já percebi que existe uma tendência a se acumularem decisões importantes - parecem até vinculadas umas às outras, notável é a artimanha do nosso vilão maior, o Ego - e essa tramóia que visa confundir-nos (ou acelerar nossas escolhas) acaba nos empurrando para o medo. Claro, tudo se mistura e ganha contornos nebulosos, sentimos até arrepios internos - que chamamos avisos, e de fato são, para que despertemos! Mas, naquele instante sufocante da escolha que nos obriga decidir qual caminho, tenho pra mim que quando é a mente (Ego) quem assume o controle, o coração lamenta não ter sido ouvido. Desconfio que é desse instante que nascem as lágrimas - presas ou não.

2 comentários:

Tha Boss disse...

Espero eu um dia achar o meu caminho do coração, beijão Denise :-)

Denise disse...

Esse caminho já existe, Clayton, está dentro de ti...ouça-o...

Beijão, meu amigo!!