“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



4 de jun. de 2010

Às vezes...


Às vezes...a gente se precipita, se equivoca, age por impulso.
Muitas vezes a gente machuca, ofende, maltrata, desrespeita.
Também cometemos injustiças, fazemos julgamentos, duras críticas.
Impensada - e até impiedosamente - nos lançamos contra idéias, pessoas, situações.
Não raramente, ficamos cegos - de raiva, de dor, de medo.
Às vezes...a gente finge que não vê, que superou. Não mostra que se encantou, disfarça que chorou.
Muitas vezes a gente alimenta rancor, desaprende a tolerar e fala sem pensar.
Também tecemos comentários destrutivos, apontamos culpados, negamos perdão.
Imponderada -e até propositadamente - nos armamos em defesa de nenhum ataque.
Não raro - consciente ou inconscientemente - elevamos a voz, perdemos o chão, dizemos sim querendo dizer não.
Às vezes...a gente ultrapassa limites, transgride, se arrepende, se revolta, pune, condena.
Muitas vezes a gente se recusa a mudar, perde pessoas e oportunidades.
Também evitamos reconhecer as responsabilidades, negamos a mão que nos pedem, sustamos créditos e debitamos culpas.

Raramente a gente admite que erra, pede desculpas, ouve, se coloca no lugar do outro.
Involuntária - e até ingenuamente - pecamos por ser humanos, sem maldade ou intenção.
Algumas vezes a gente ignora que faz tudo isso - e tudo o mais.


Será que alguém foge da conjugação do verbo ser - em qualquer tempo, forma e modo - derivado sempre de suas histórias pessoais?

4 comentários:

Anônimo disse...

Oi Denise,

Certamente todos nós SOMOS...,imperfeitos e limites precisam ser ponderados quando há pessoas envolvidas, pois há consequências, quando desrespeitados.

Beijos,

Cida disse...

É... e às vezes a gente se sente tão mal, e se arrepende tanto por um ato impensado, por uma palavra mal colocada, que fica se amargurando por dias, e querendo que o tempo volte atrás prá gente poder consertar o erro...
Mas o tempo não volta, não é amiga?
E aí a gente vai aprendendo, depois de muito apanhar da vida, que é mil vezes melhor viver sem ter motivos para remorsos. Que é bom demais poder botar a cabeça a noite no travesseiro, com a consciência tranquila de não ter ofendido ninguém, e nem atrapalhado felicidades alheias, mesmo sem querer!
Que bom que a vida nos ensina!
Que bom que podemos sempre aprender!

Um ótimo final de semana prá você meninavó.

Paz e Luz!

Cid@

Denise disse...

Oi, Ana Lúcia. Tudo bem contigo?

O limite parece ter uma linha tênue, tantas vezes pouco visível, diante de impulsos, ações impensadas. É bom observar sim para evitar ferir pessoas - e/ou ser ferido. Aprendizado difícil, que acontece normalmente pela dor.

Bom domingo, bjo carinhoso pra vc!

Denise disse...

É Cida, não volta. Infelizmente não é possível voltar onde estávamos, pq se desse, certamente teríamos várias situações a corrigir. Mas como disse, o bom é que a gente aprende - a vida ensina - e supera algumas imperfeições, corrige a rota levando então o aprendizado difícil.
Errando a gente aprende, sangrando a gente nunca mais esquece. Cresce. Segue, vive...

Bom domingo, queridavó!

Paz, alegria e amor nos teus dias!
Bjos