“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



19 de mar. de 2010

Quando o amor germina...


Adoro fotografias. E não servem só para registrar o momento e depois ficarem esquecidas em pastas de computadores ou nos empoeirados porta-retratos. As tenho assim, aos montes, mas as vejo sempre. Foi o que fiz agora, e uma em questão me fez ver além da imagem guardada para a eternidade da história de uma vida recém-nascida.
Os pais, seus filhos e o neto recém-chegado. Mais do que rostos felizes, a reunião de fartas e grandiosas emoções que cada um carregava no peito, os sorrisos serenos de quem está recepcionando, pleno de amor, o novo ser que veio completar nossa natureza humana, tomando seu lugar na genealogia das famílias - na imagem em questão, da família paterna - herdando nome e traços, ganhando espaço, amor e história.
É como na natureza: as árvores dão frutos, e sobrevivem a diversas estações. Estamos em tempo de nova colheita. As árvores que começaram as sombras desse bonito jardim, e serão sempre as mesmas, já geraram novas sementes que vingaram, deu - e darão - novos frutos. São os ciclos da vida que se completam. Histórias que nascem nas páginas ainda em branco da existência recém-nascida de cada novo indivíduo que chega, aumentando a força e nutrindo as raízes iniciais.
Abençoadas sejam nossas gerações descendentes, perpetuando a centelha do amor que gerou o começo da linda - e interminável - história de amor.

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