"Espiritualidade é ter clareza sobre seu próprio valor inerente e como isto pode refletir em sua vida diária. Uma pessoa espiritual é sensível, ela tem êxito ao dar um sentido elevado a si e sua vida. O verdadeiro propósito da espiritualidade é nos tornar mais efetivos, nos ajudando a melhorar nossos atos. Espiritualidade e ação trabalham juntas. A espiritualidade dá um sentido a nossas ações e as ações dão um propósito a nossa espiritualidade."
Esta reflexão recebi da Organização Brahma Kumaris, e veio de encontro a um momento de sérias discussões sobre o tema espiritualidade, e como ela reflete no cotidiano da gente.
Somos todos sensíveis ao tema, porque até quem rebate ou se declara agnóstico, precisa ter argumentos para defender sua "tese", mas nossa realidade atual mostra um caminho: a busca pelo entendimento dessa questão, independentemente de caráter religioso, focando crenças individuais que se aplicam a um número cada vez maior de indivíduos.
Essa busca está presente e se faz visível na compreensão dos eventos diários, ou seja, é possível sentir que as pessoas estão observando isso, correlacionando com os acontedcimentos e procurando, através das lições aprendidas, evoluírem espiritualmente. Fala-se abertamente sobre evolução, mudança de hábitos. O mundo parece estar voltado para essa causa, num entendimento gradual e irreversível da conscientização desses valores primários, esquecidos pelo atropelo que sofremos pelo avanço tecnológico, a globalização, Não se negam esses ganhos, claro, mas o ritmo que o cotidiano imprimiu na nova formatação de vida parece que banalizou alguns valores que hoje estão sendo retomados com certa urgência pela humanidade. Os preceitos orientais nunca tiveram tantos adeptos e divulgação, e as pessoas os incorporam em suas vivências, seja lendo para conhecer mais, navegando em busca de informações, aderindo à meditação, yoga, relaxamento, acupuntura, Shantala (massagem para bebês), florais, só para citar alguns que me ocorrem agora.
A busca do entendimento sobre como podemos ser melhores, e em decorrência disso, melhorarmos nosso trato com questões importantes como natureza, fé, saúde, corpo físico e espírito - comungando de perto a matéria e o espiritual. O equilíbrio físico e emocional. Essa é a tônica que confere aos nossos dias um aprendizado que (e)leva o homem, saindo da prisão dos compromissos e indiferença ao plano espiritual armazenada nas últimas décadas, direto para a zona interna, do auto-conhecimento.
A filosofia de vida mudou, a prática de pressupostos orientais desafiou o mundo ocidental, e o homem voltou-se para si e para o outro, numa escala ainda não perceptível para todos, mas avançando em direção à evolução. Estamos debruçados diante da janela que descortina um novo mundo. E ele não está do lado de fora...
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