Em algum recanto da noite explodiu a palavra solitária, encarnada, brilhante, em caixa alta, refletida num muro desconhecido. Havia um ruído indistinto, como se fora um murmúrio indicando um lamento...sussurrando a unica expressão numa repetição que lembrou o recitar de um mantra. Como se um vento frio houvesse sido soprado por uma fresta, estremeci, gelada ante a revelação inequívoca. Com a força própria de eventos que nos arrancam de um lugar querido, senti-me órfã de um sonho que julguei ter vivido. Sacudida por esta forte percepção, abandonei o sono para por a vigília a serviço da informação.
Reconciliada com a indolência da noite, retomei o abandono físico para repousar.
O dia antecipou sua alvorada trazendo uma urgência oculta dificultada pela espera de uma agenda cheia, porém, o silêncio matutino conspirou para algumas difíceis revelações...aquelas que, embora custe a crer, o próprio coração revelou. (como se houvesse outro caminho para esse conhecimento...)
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