Nossos gestos nem sempre têm eco, quase sempre angariam o retorno àquilo que foi recebido - ofertado. Nosso mais puro desejo, entretanto, muitas vezes fica oculto na angústia de uma espera cheia de outros sentimentos igualmente intensos, ternos, amistosos. É que esquecemos, com igual freqüência, que "cada um dá o que tem no coração, e cada um recebe com o coração que tem." (A.Ribeiro)
Desta forma, se aceitamos o outro como ele é, legitimamos sua maneira de ser. Não importa - ou não deveria importar - se algumas de nossas sementes nascem em solo inóspito, ao contrário, pois talvez indique somente, que fértil é nosso coração que sente. Ele é o semeador, o jardineiro de todas as emoções que florescem, fazendo os "curativos" que cada "poda" machuca, momentaneamente. Ele sabe que vai passar...e que vai florir!
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