Anjos humanos não são enviados pois são a própria presença divina em nossas vidas. Surgem num tempo em que não prescreveu a esperança, num lugar que é berço da compaixão, na hora em que a colheita fica farta, ainda que as sementes plantadas possam não ter o viço dessa Luz que irradiam, enchendo de um clarão amoroso qualquer vazio que se instalou e não sabemos preencher com nada. Sua aproximação costuma ser silenciosa, pois não precisa alardear sua chegada ou promover sua presença.
O anjo amigo não tem cor, nem sexo ou raça. Tem nome, que não cito nominalmente para não correr o risco de omitir algum. Mas tem coração que bate no peito amoroso e grande, tem calor no abraço, ternura na voz, amor nos olhos, delicadeza nas palavras e um sorriso acolhedor.
Esse mistério me fascina, e arrisco afirmar que tenho sido presenteada por leves bater de asas que têm transformado minha existência. Não ouso fazer uso de palavras para agradecer ao Mentor dessa graça, pensei em prestar homenagem simples e humildemente aos Anjos Amigos, dizendo que cada um a seu modo faz a diferença neste universo humano, e que eu sou feliz e infinitamente grata a cada um especialmente, por seu voo alcançar-me.
Esta noite, por causa de um desses anjos, eu vou dormir mais feliz. Aliás, ela também!
Milagres existem para todo aquele que crê.
Anjos, também!
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