“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



8 de nov. de 2009

De quando em quando arejo as recordações guardadas num recanto da alma, retiro a poeira acumulada pelo tempo para conservar vivas as marcas ganhas na marcha da vida. Aprendi que esta maneira de cuidar das minhas lembranças não garante que se mantenham intactas, mas favorece que despertem do sono profundo, e, quando o tempo lhes diminui a potência do significado, enxuga a ferida ao mesmo tempo em que abre espaço para as novas relíquias.
Assim, minha existência vai ganhando componentes novos através de contornos dos sentimentos perfeitos, enquanto o arquivo memorável dos dias vividos soma a permanente saudade dos tempos felizes...

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