O limite para a tomada das mais difíceis decisões esbarra na fronteira imposta pela trincheira do medo. Tendemos a construir muros com as pedras do caminho ao invés de pontes, humanos que somos. E a abrir imensos abismos no lugar onde falta a certeza que afasta a coragem. No entanto, é lícita a soleira da porta onde debruçamos nossa impotência, essa que nos lança ao flagelo o espírito sedento de paz. Se é a morte da esperança que ronda a escolha da retirada, que não se engane: muito embora possa indicar fraqueza, há que ser forte para renunciar ao sonho que representa a própria vida!
"A mente pode aceitar fronteiras em qualquer lugar. A verdade, porém, é que, por sua própria natureza, a existência não pode aceitar fronteiras de espécie alguma." (Osho)
Um comentário:
Que lindos isso. E verdadeiro também. Parabéns!
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