É outono...e tudo o que ele significa, está visível.
Morre o verde enquanto amarelam as folhas que irão sucumbir, avermelhadas, na transição natural das mudanças.
No outono ocorrem as grandes colheitas, e há frutos que caem ao chão esperando ser apanhados e saboreados, enquanto outros perdem o viço da vida na espera inútil.
Exatamente igual à vida pungente que lateja nas encruzilhadas das difíceis decisões, onde o sabor das mudanças impostas pelo quadro evolutivo da natureza humanamente espiritual provará do gosto das escolhas; sem cobrar-lhes outra coisa que não o crescer em direção ao próprio ser.
É outono, estação transitória. Mutante. Colorida e perfumada. Resgata a beleza do renascer da vida. A esperança vai voltar no verdejante tom das novas folhas, num capítulo novo que começou a ser escrito antecipadamente.
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