“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



5 de abr. de 2008

Tolerância.


Que tempo e quanta energia se perde preso à pequenez das coisas.Temos o triste hábito de desprezar nossos melhores sentimentos. Sim, desprezo, esse sentimento cruel que temos a capacidade de demonstrar - ah! se avaliássemos seu efeito de retorno não o desprenderíamos com tamanha intensidade ou descaso - repudiando quem nos é caro.
O amor é a maior - e única - possibilidade que temos de atingir as pessoas e tratarmos com reverência àqueles que se tornam indispensáveis à nossa vida. Poucas vezes o fazemos. Esquecemos de enxergar esse valor insubstituível. Vivemos sem intervalo e sem a visão nova de alguma velha situação.
Estamos tão empenhados em acumular mágoas e contabilizar infortúnios que deixamos que nos tomem conta e ceguem, calem ou afaste demasiadamente. Tememos sofrer e somos nossos maiores algozes.
O que se passa nesses corações ferozes, indomáveis e intolerantes?
Somos tolerantes com quem amamos, porque somos magnânimos, mas não com aqueles que encurtamos as virtudes ou aos que, de tão menores diante da soberba avaliação dos magistrais seres superiores, se tornam insignificantes.
Esquecemos, ainda que momentaneamente, tudo que possa ter sido sentido, vivido ou dito.
Deslembramos de todo o amor, de todo o gesto, de toda intenção, de toda ação e de todos os momentos únicos, numa ruína afetiva triste e dissolutiva.
Sepultamos o ato de amar. Pura e simplesmente.
Deliberadamente.
E nos pomos depois a reclamar sem compreender.
A sofrer.
Vá entender!!

♥ Denise

Um comentário:

Maria Tereza disse...

Querida amiga,

Quanta verdade/profundidade nesta simples frase:

"Que tempo e quanta energia se perde preso à pequenez das coisas".


Que a sua grandeza de alma,lhe inspire cada vez mais...

Bjus no coração!

Tereza