27 de abr. de 2010
Inspiração

26 de abr. de 2010
O amor é assim...
Felicidade

Brahma Kumaris
24 de abr. de 2010
CONVITE

Ouça sua alma
Silvia Schmidt – Do livro ” Sorte É Prá Quem Quer ”
Compartilhado por Despertando na Luz
23 de abr. de 2010
Esculachos
Hoje é dia dela, essa gaúcha que admiro muito. Na véspera do fim de semana, Martha Medeiros nos brinda com este texto que trouxe porque serviu pra mim, blogueira sem nenhuma pretensão literária. E talvez seja também o seu caso. Se for, compartilho estas ponderações interessantes, elucidativas. Boa leitura!
Esculachos
Cássio, Cássio, como te agradecer? Explico. O Cássio é um leitor que desancou o último post que publiquei aqui no blog, e com toda razão. Estava mesmo uma porcaria, tanto que tirei do ar. A única frase que eu gostei era uma brincadeira duvidosa tipo "Salve Tiradentes, mas mártir mesmo é quem tem cárie", isso porque tenho pavor de ir ao dentista, e olha que meu dentista é o homem que mais confio no mundo, meu pai. Mas isso é outra história. A verdade é que eu havia escrito aquela bobajada percebendo que era uma bobajada, e como não publiquei em jornal algum, acabei colocando no blog, já que o tenho atualizado pouco. Um erro! Blog não é lixeira. Portanto, me desculpem os leitores que tiveram o desprazer de ler aquele texto descuidado. Se você não chegou a ler, sorte sua. E minha.
Quando participo de bate-papos em escolas e feiras de livro, as pessoas me perguntam sobre como recebo as críticas. Tiro de letra? Fico com ódio? Entro em depressão? Bom, não é uma coisa legal, óbvio. A gente se expõe muito quando escreve, e naturalmente que desejamos um feedback amoroso, a não ser que se seja um polemista nato, mas creio que até estes gostam de uns afagos. Quem não gosta? Mas não adianta, faz parte do pacote ser retalhado de vez em quando.
No começo da carreira eu me incomodava mais. Ficava mal quando alguém me detonava, eu levava a sério os esculachos que recebia. É estranha essa mania que temos de nos deixar atingir mais pelas críticas negativas do que pelas positivas. A gente pode receber 100 elogios num dia, aí vem alguém, te ofende, e você quase cai de cama. Vale pra qualquer pessoa, em qualquer situação, mesmo as mais corriqueiras. Você chega num lugar e todo mundo comenta como você está bonita, aí um amigo muito "sincero" diz que seu novo corte de cabelo ficou um desastre e pronto, fim de festa. Às vezes me pergunto se não faz parte da natureza humana essa sensação interna de sermos um blefe, por isso a valorização da crítica: é como se alguém tivesse arrancado a nossa máscara. Será?
Não sei. Tem gente com a auto-estima bem resolvida que não dá a mínima para os desaforos que recebe. Mas não é a maioria. Já conversei com muita gente graúda sobre essa questão, gente com reconhecimento nacional, tarimbadíssimos, e praticamente todos dizem a mesma coisa: é muito desagradável ser espinafrado publicamente. Só que a gente acostuma, e o que nos aborrecia por uma tarde inteira, agora aborrece por 10 segundos.
Eu fico chateada mesmo é quando quem me criticou tem razão. Chateada comigo! Se acuso o golpe, é porque realmente poderia ter feito melhor. Mas quando é apenas grosseria, molecagem, simplesmente deleto e só lamento o fato de existir tanto espírito de porco solto por aí. E há os casos divertidos, como aqueles "inimigos íntimos" que te detonam com uma regularidade espantosa, dando a maior bandeira de que são teus leitores fiéis. Fico pensando que devem estar desempregados ou sem namorado(a) para ter tanto tempo sobrando para ler o que não gostam. Eu, ao menos, não homenageio os autores que não me interessam. O contrário do amor não é o ódio, e sim a indiferença. Quem "odeia" está mais envolvido do que supõe...
A crítica do Cássio foi quase elogiosa. Depois de dizer que o meu texto estava ruim de doer, perguntou: "Foi algum estagiário que escreveu?". Humm, tem um carinho subliminar aí. Ele mal acreditou que pudesse ser eu...
Enfim, não tenho do que reclamar. Recebo uma enxurrada de afeto, até porque quem visita meu blog sabe que vai encontrar apenas conversa fiada, posts que são escritos de qualquer jeito, como se fossem e-mails. Não estou aqui trabalhando, fazendo literatura ou o que for, e sim mantendo um contato mais íntimo com quem curte meu trabalho, falando informalmente sobre livros, filmes, divulgando minha agenda, ou simplesmente trocando ideias, como agora. Mas vez que outra, acontece de eu deixar textos prontos, e foi o que aconteceu nesse último feriado de Tiradentes. No final das contas, valeu como lição e me deu assunto.
Hoje à noite vou assistir o espetáculo Quidam, do Cirque du Soleil, estou na maior expectativa, acho que vai ser bárbaro. Depois comento com vocês.
Beijão, bom final de semana!
Dentro de um abraço

Tolerância

Sejamos um pouco flores...

22 de abr. de 2010
Homenagem

21 de abr. de 2010
Filhos, a gente os quer pra gente. Sabe que não pode, não deve e nem os tem. Mas, os quer!
Minha homenagem para o dia das mães, conforme já anunciei anteriormente, será para a nossa mãe do ano: minha nora. Mas hoje meu território “mãe” foi invadido pela urgência – saudade, será? – de falar sobre elas, não para elas...rs
Escrever para as mães, é falar deles, essas "porções gigantes" de amor que temos: os filhos! Nem todos crescem no ventre do corpo, há os que foram gerados no calor do coração, que os aloja quentinhos nutridos pelo tum-tum que os acalenta. Esse é o lugar em que eles, filhos, se alojam - e de onde nunca saem - esse "ventre" nunca fica vazio! O que fica vazio é o silêncio da casa quando eles partem. É disso que quero falar...
A gente sabe que aqueles bebês frágeis não nos pertencem, que são transitórios - enquanto bebês e como nossos. Mas a gente os quer pra gente. Sabe que não pode, não deve e nem os tem. Mas, os quer!
A sua chegada em nossas vidas reais é semelhante a um furacão. Nós, mães, temos a intimidade que o cordão umbilical alimenta, e ela se propaga no coração materno antecipadamente para receber a criaturinha cuja parte de seu DNA carregará para seu sempre. E talvez seja essa aliança que consagre esse vínculo entre pais e filhos que não morre nunca. Mas a tonta se apodera do serzinho que não lhe pertence, embora seja dele até enquanto ele lhe precise – ou escolha. No íntimo o coração materno sabe que essa viagem juntos não é diferente de outra qualquer, com data marcada de partida e de chegada - neste caso, ao contrário! – e que toda bagagem corre risco de excesso, de extravio, mas necessária para atender às necessidades da travessia. Pronto! Chegou o termo mais apropriado para descrever a função da condição materna e paterna: travessia! Somos facilitadores no processo de passagem de um estágio das vidas de todos os envolvidos, para outro. O primeiro não é longo pra nenhuma mãe, que não pára pra pensar que pode representar aproximadamente um terço de sua vida – não é pouco, mas insuficiente diante do apetite materno, que, se pudesse devorar pra si o tempo restante, devorava!
É muito bonito ver as pessoas anunciando a necessidade saudável da despedida dessa comunhão sagrada (psicólogos!), mas todo coração de leoa reluta no princípio, não deseja abrir mão dessa simbiótica relação – algumas, inadvertidamente, adoecem a relação sufocando seu pertence de muito amor...”assim ele fica”, imagina ela, que dispara sem saber, o tiro de misericórdia que pode cortar esse laço apertado.
Voltando ao tema principal, fazer a cabeça do coração não é tarefa fácil, ele se recusa a ler a mensagem, não atende ligações e finge que não ouve ou vê. É preciso amar muito, para amar bem. É preciso que seja imensa a reserva de recurso interno – nossas armas para não perder essa guerra.
Mas o amor vence, e quando eles deixam o ninho, a gente lava de lágrimas quentes e doloridas o vazio que ocupa todo nosso ser. E nosso redor. Por alguns dias cambaleamos ocas, pela casa surda. Depois esprememos a memória do cheiro, para sentir a presença. E encontramos o sono no raiar do dia – mais um de saudade!
A acomodação dessa mudança é relativa, está intimamente ligada à qualidade desse amor – inerente a todas, perceptível para poucas. O fato é que, aos poucos a vida retoma seu rumo, e os espaçados abraços são preenchidos por inúmeros telefonemas – e chamadas no skype, no MSN e mensagens de celular. À mãe cabe a tarefa de emprestar à voz uma serena galhardia, representando uma tranqüilidade que está longe de sentir, e uma força que precisa emprestar para que seu “filhote” voe com segurança. Só ela pode fazer esse papel – a mais perfeita das atrizes!
A gente os gera sabendo que esse dia vai chegar, que a travessia vai acabar e as asas os vão levar, mas a gente os quer pra sempre. Sabe que não pode, não deve e nem os tem. Mas, os quer!
Saint Germain
19 de abr. de 2010
O verdadeiro jejum
Afetividade
Alegria!
