29 de jun. de 2009
E por falar em homenagem...
http://www.youtube.com/watch?v=XSIvWzhLrT8
Criações divinas
http://www.youtube.com/watch?v=DsXLfnVuj30
O grego Yanni Chrysomallis tem na ponta dos dedos o que sinto no fundo do coração...
http://www.youtube.com/watch?v=ubTveCihjoQ
A Bela

A rigor, beleza é a parte estética e plástica que não tem a ver com virtude, mas a atriz Farrah tem sua vida calcada na beleza que a imortaliza como uma das mulheres mais lindas de todos os tempos.
Mas o que motiva esta homenagem é que ela foi um símbolo da minha juventude, um ícone de um seriado que eu não perdia. Claro que o roteiro era para entreter, e todas as cenas eram criadas para provocar finais perfeitos. Todos eram previsíveis, e a gente sentava pra assistir sabendo que o desfecho seria "foram felizes para sempre", mas sentava. E gostava. Torcia, a emoção tomava conta e muitas lágrimas e risos me permiti viver.
Não deixa saudade pelo seriado, já tivemos tempo para vincular outras atrações às horas suplérfluas do tempo que nos engole na correria do dia-a-dia. Deixa o lastro normal que ídolos deixam.
Permanecerá a lembrança viva de sua plástica perfeita, porém, as suas breves aparições em público mostraram o ser humano Mary Ferrah Leni Fawcett, a mulher valente que lutou para viver. Visto do tempo de hoje, sua doença e a dificil luta que travou é o que mais marcou, para mim, sua passagem.
Essa é a que fica para mim como reverência. O símbolo da juventude se transformou em exemplo de coragem...
A foto é um tributo à imagem da Bela, para lhe fazer juz, e porque perpetua a sua trajetória.

27 de jun. de 2009
Dentro de um Abraço

Aonde é que você gostaria de estar agora, neste exato momento? Fico pensando nos lugares paradisíacos onde já estive, e que não me custaria nada reprisar: num determinado restaurante de uma ilha grega, na beira de diversas praias do Brasil e do mundo, na casa de bons amigos, em algum vilarejo europeu, numa estrada bela e vazia, no meio de um show espetacular, numa sala de cinema vendo a estreia de um filme muito esperado, e principalmente, no meu quarto e na minha cama, que nenhum hotel cinco estrelas consegue superar a intimidade da gente é irreproduzível.
Posso também listar os lugares onde não gostaria de estar: num leito de hospital, numa fila de banco, numa reunião de condomínio, presa num elevador, em meio a um trânsito congestionado, numa cadeira de dentista.
E então? Somando os prós e os contras, as boas e más opções, onde, afinal, é o melhor lugar do mundo?
Dentro de um abraço.
Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário? Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço, se dissolve.
Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado? Dentro de um abraço nenhuma situação é incerta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso.
O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar ou agradecer, dentro de um abraço voz nenhuma se faz necessária, está tudo dito.
Que lugar no mundo é melhor para se estar? Na frente de uma lareira com um livro estupendo, em meio a um estádio lotado vendo seu time golear, num almoço em família onde todos estão se divertindo, num final de tarde de frente para o mar, deitado num parque olhando para o céu, na cama com a pessoa que você mais ama?
Difícil bater essa última alternativa, mas onde começa o amor, senão dentro do primeiro abraço? Alguns o consideram como algo sufocante, querem logo se desvencilhar dele. Até entendo que há momentos em que é preciso estar fora de alcance, livre de qualquer tentáculo. Esse desejo de se manter solto é legítimo, mas hoje me permita não endossar manifestações de alforria. Entrando na semana dos namorados, recomendo fazer reserva num local aconchegante e naturalmente aquecido: dentro de um abraço que te baste.
♥ Martha Medeiros
25 de jun. de 2009
Alvorecer da vida.

Está fria e escura a madrugada.
Quieta.
Vazia.
O silêncio tem ruído.
É a dor chorando, baixinho.
Nasce o dia, pranteado, mas novo.
A fresta aberta da tristeza, vencida, convida a vida a entrar.
Positiva.
Colorida.
E ela atende. Salvadora.
Chega com determinação.
Esvazia o santuário de sentimentos suspirante de lembranças.
Expira a mágoa.
Aspirando nova força,
Alvorece a vida.
♥ Denise
15 de jun. de 2009
13 de jun. de 2009

♥ Recorte da coluna de Ruth de Aquino, da revista Época, da autoria do psicanalista Luiz Alberto Py. Era mensagem de consolo dirigida aos familiares dos mortos no acidente aéreo, mas consolo é consolo em qualquer circunstância...ou não?
9 de jun. de 2009
Alma Gêmea

“Nossas esperanças nos dão ânimo, nosso desespero nos puxa para baixo. Mas nunca podemos nos separar do amor. Todos os acontecimentos, todas as coisas, todos os relacionamentos são movimentos do amor que produz novas formas infinitamente.
- Então, o que são a dor e o sofrimento?
- Algumas dobras ficam marcadas, mas com o tempo acabam alisando de novo. O amor sabe. Ele compreende cada impulso que todas as pessoas têm, e embora o sofrimento aconteça, o amor sempre prevalece.”
♥ Deepak Chopra em “Alma Gêmea”

APRENDI ...
Que não sei quase nada
Que sempre precisarei aprender
Que a vida é muito curta
E que não há tempo a perder.
PERCEBI
Que nem tudo é possível
Que às vezes é difícil sorrir
Que a vida faz jogo duro
Mas que eu não vou desistir
ENTENDI
Que quando sofro eu aprendo
Que a dor me ensina a viver
Que a vida é um lindo caminho
Ao qual iremos crescer
DESCOBRI
Que não é fácil viver
Que o destino nos reserva dor
Mas que a tristeza termina
Onde começa o amor...
♥ Autoria desconhecida
7 de jun. de 2009
Não digam que isso passa...

não digam que a vida continua,
e que o tempo ajuda,
que afinal tenho filhos e amigos
e um trabalho a fazer.
Não me consolem dizendo que ele morreu cedo
Mas morreu bem ( que não quereria uma morte como essa?)
Não me digam que tenho livros a escrever
e viagens a realizar.
Não digam nada.
Vejo bem que o sol continua nascendo
nesta cidade de Porto Alegre
onde vim lamber minha ferida escancarada.
Mas não me consolem:
da minha dor, sei eu.
Lya Luft