30 de set. de 2011
28 de set. de 2011
23 de set. de 2011
Já é Primavera!!

Amanheceu primavera!
O inverno da estação - e da vida - despede-se. Chegaram as novas promessas florindo a vida, embelezando a existência ao gotejar o perfume da essência vital: o amor, desperto por ti.
Este é o mês que coroa um sonho, que instala a vida na minha vida... a primeira, que multiplicada, transformou ainda mais meu viver. Parabéns, meu filho!!
As flores não fazem o espetáculo por si só, precisam de olhos ternos para serem vistas e de mãos amorosas para serem ofertadas. Precisam das abelhas, das borboletas, dos beija-flores, dos amantes e até das mortes.
As flores exalam perfume e tingem as paisagens, encantam os corações e decoram os mais diversos espaços. Flores mimam amores, ardem no vermelho da paixão que embala os corações.
Primavera,
estação dos amores,
da beleza das flores.
Primavera,
flores em profusão,
de todas as cores,
a mais viva -
o vermelho da paixão!
Primavera,
estação da paz,
do branco salpicado de cores -
refinado arranjo:
a tristeza, aqui jaz!
Sê bem-vinda, primavera dos encantos e encontros, do esplendor que espanta a tristeza, aquarela da vida - pintando dentro de cada um de nós, a tela dos sonhos que quiser!
20 de set. de 2011
19 de set. de 2011
Desapego...

O maior indício do amor incondicional, é o desapego. Desconheço outra forma de querer a felicidade e o bem estar do outro como de si mesmo. O desapego nos liberta, é como um sopro de ar renovado e gentil na alma da gente.
Eu já sabia, hoje, vivencio. Estou aprendendo, inclusive, que amor incondicional não é um sentimento reservado aos filhos, pais, irmãos e netos, como supunha - ultrapassa essas fronteiras, alcança outras dimensões nas quais só o coração da gente trafega, porque tem a leveza do Ser Maior que emana amor, pura e simplesmente.
Coisa de alma, sabe como?
17 de set. de 2011
Imagens de um dia perfeito!

Os olhos alcançam a beleza incomparável da natureza que estava pungente - em todas as direções - sobrevoando os galhos, numa coreografia em perfeito contraste com o azul do céu.

A Luz que tornou o dia radiante cedia lugar ao imenso holofote que viria iluminar a suposta escuridão da noite. Enquanto deitava no horizonte sua luminosa esfera dourada, um poderoso feixe de luz gerava o contraste na natureza esplendorosa que ficou mais viçosa com o calor de seus raios generosos.

A noite acenava a mudança no céu, produzindo a outra, a mudança nos sentidos que se banharam na luminosidade e, serenos, prontos estavam para acolher a hora do silêncio do dia que tagarelou ao coração.

Céu tinto, coração embriagado de sensações multicores - de sons, sabores e amores!

"É triste pensar que a natureza fala e
que o gênero humano não a ouve."
Victor Hugo
15 de set. de 2011
14 de set. de 2011
13 de set. de 2011
Metamorfosear dos astros!

Neste sábado eu presenciei um espetáculo da natureza que, apesar da intimidade com o cenário, não lembrei de outro dia em que eu tenha parado para apreciar desta forma. Num fim de dia em que o céu esteve magnificamente limpo, de um lado, o azul de brigadeiro foi sendo tingido pelo dourado do sol que resplandeceu por toda tarde que se despedia; enquanto do lado oposto, ela, majestosa, se levantava, redonda, cheia, sem nuvem nenhuma compondo o cenário que anoitecia, desmaiando a bucólica tarde.
Lá fiquei, deliciada a observar este metamorfosear da natureza, verdadeiro espetáculo - que ficou completo quando em minhas pernas pousaram as mãozinhas e, rostinho pra cima, um par de olhos cheios de vivacidade me captaram e, daquele sorriso de perfeitos dentinhos brancos, um som se fez canção dentro do meu coração. Isto equivale a ver o céu, e no seu máximo esplendor!
7 de set. de 2011
5 de set. de 2011
Desassossego?

Muitas das vezes em que sentimos uma espécie de desorganização em tudo que tocamos, fazemos ou observamos no dia-a-dia - parecendo que a vida ficou desordenada - não estamos antecipando à consciência os sinais das mudanças que estão ocorrendo (ou prestes a acontecer).
À toda mudança, precede a desacomodação que a gente experimenta, e, mesmo que não a saibamos explicar...pressentimos! É um desconforto que interfere nas tarefas mais corriqueiras, uma inquietação semelhante ao bicho carpinteiro que desassossega a gente. Para muitas pessoas são sensações que desarranjam a rotina, para algumas, um desacelerar que faz a vida estagnar - mas para a maioria, parece o desafio ao equilíbrio da vida.
Estes sinais são indícios de que estamos descolando do que não serve mais, e não raro, a faxina é geral, estendendo-se por vários âmbitos - daí o mal-estar generalizado.
Fiquemos atentos a estas perturbações -
elas são o ingresso para o novo!!!

Um feriado maravilhoso para todos vocês,
até a volta!!
4 de set. de 2011
Eu Sou

Eu sou o templo onde a vida acontece,
Sou o abrigo de minhas dores e o carrossel da manifestação de minhas alegrias.
Eu sou a paz onde descansam minhas experiências restauradoras,
Sou o porto que acolhe quem chega, se despede de quem parte - com amor.
Eu sou a represa que transborda sem pudor,
Sou a marca que deixo - ou a borracha que apaga, o lápis que rescreve.
Eu sou a viagem sem rumo com destino certo,
Sou o bem, do mal que aprendi a transformar.
Eu sou a centelha Divina que salva-me, protege e restaura,
Sou o opaco de um brilho que não vi, mas concebo como Luz em mim mesma.
Eu sou a transformação que quero ver, que sinto acontecer,
Sou o fiel da balança de tudo que vivi - porque assim escolhi.
Eu sou a ambivalência que transita em meus caminhos indesvendados,
Sou a Luz que inflama a treva que me aflige, o farol que clareia minhas escuridões.
Eu sou a transição dos tempos que atravesso, as margens que serpenteiam meu viver,
Sou a ponte que me conecta ao lado que trafego sozinha - o de dentro.
Eu sou a paz que destrói a guerra de meus sentidos,
Sou a ordem que orienta o passo seguinte, sereno.
Eu sou a dicotomia que nem sempre entendo, mas que não discuto,
Sou a abrangência de meus caracteres, a profundeza de minha essência.
Eu sou a pureza que você não vê, mas que também és,
Sou a soma dos retalhos que já rasguei - em mim.
Eu sou a quietude que parece indiferença,
Sou o remanso do mar que lambe as ondas das emoções que sinto.
Eu sou a fera ferida, cansada, exaurida, hoje de bem com a vida,
Sou a fresta arejada de uma alma como todas: já provei das misérias do mundo.
Eu sou o poema bem feito, o rascunho desfeito, corrigido.
Sou a canção de fundo de meu próprio mundo.
Eu sou a voz baixa que me aconchega, o tom que não me assusta,
Sou a brisa que refresca os erros que cometo - eu mudo!
Eu sou a mansidão que me inspira e norteia,
Sou o ontem e o dia seguinte de uma vida que palpita neste instante.
Eu sou a felicidade que semeio, a paz que anseio,
Sou o único Ser que de fato conheço, e me amo como ninguém mais é capaz de o fazer!
Eu sou,
Tu és,
Todos somos, Um!
Denise Araujo
** Eu sou todo o mais que não incluí neste Tecer...
Pensando 31
Hoje andei por aqui...
Me perguntei: quantos de nós, trilhando esse caminho de evolução, não poderíamos assinar esse texto? Este é só um recorte, que fica descontextualizado sem a íntegra que você poderá saborear aconchegada(o) no Divã...eu recomendo!
Regina diz:
"Sou voz à beira alta de uma serra de pedras e sinais gritando que estou viva.Esta solenidade não é conhecida e muito menos sabida por outros. Mas, eu sei.Este segredo me sustenta..."
Da "Série Pensamentos" no Tecendo Ideias
1 de set. de 2011
Primavera!
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