“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



31 de jul. de 2010

Provérbio Africano




Série "Provérbios"
do
Tecendo Ideias


AGRADEÇA A TODAS AS PESSOAS, COISAS E FATOS QUE SE VÃO. NOVAS E BOAS COISAS ESTÃO CHEGANDO.
Ao abandonar o passado, agradeça a ele. Não persiga quem se afasta de você. Abandone o apego. As pessoas se vão porque já cumpriram a tarefa de contribuir de algum modo para o desenvolvimento de sua alma. Se alguém quer se afastar de você, agradeça-lhe por tudo e deixe-o partir. Neste momento, prepara-se uma “vaga” para ser ocupada por um(a) novo(a) amigo(a) ou um(a) novo(a) namorado(a).

Do livro A Felicidade da Mulher
Masaharu Taniguchi
Monte Fuji - Isuzu Imagens

27 de jul. de 2010

Sentimentos



"Procure ter sentimentos puros, benevolentes, amorosos e cooperativos em seus relacionamentos. Independente do tipo de intenção e natureza de alguém, sempre mantenha seus sentimentos elevados. Deixe que sua mente e coração assimilem intenções e sentimentos puros. Quando você entende as intenções verdadeiras você nunca fica influenciado pela natureza não elevada dos outros. Esse é o poder para transformar o inútil em elevado, o fraco em forte."

Pensando 20



Da "Série Pensamentos" no Tecendo Ideias

25 de jul. de 2010

Dia da Vovó




Quantos dias tenho pra comemorar? da mulher, da mãe, da psicóloga, da criança...rs
Ganhei mais um, o meu primeiro "oficial" Dia da Vovó! De todos, este, o meu dia-caçula, é o que melhor preenche meus dias...de vó! banho, fralda, soninho, embalar, decorar cada traço, absorver cada expressão, guardar na memória os primeiros sons, as conversinhas que a linguagem infantil cria para derreter nosso coração. Ser avó - todos os dias - é a chance de multiplicar o amor, de olhar pra vida e senti-la com novo sabor. Ter este menino para ver crescer, é mais que presente, é provar do milagre da vida pela terceira vez - esta, com o encantamento que só as avós têm.
Nem mais nem melhor que ser mãe, ser avó é diferente - mexe com todos os sentidos, enternece a alma e amolece o coração da gente!
Neste meu dia, meu neto faz cinco meses. Logo esse tempo dobra, e ele poderá vir até meus braços abertos pelos seus próprios pés - ensaiar um som de V pra "meu nome" chamar...ai meu Deus, que gostosura quando esse dia maravilhoso chegar!
Pedindo as bençãos divinas com todo meu amor, agradeço por este tesouro que você é - amado da vovó!!

Mas não podemos esquecer das outras mulheres que compartilham desta mesma alegria e data, sem nenhuma exceção - recebam, amigavós, nosso beijo carinhoso e um abraço bem gostoso, pelo Dia da Vovó!



Trem da vida




A mensagem não é desconhecida de muitos de nós, e mesmo para estes, vale relembrar. Quem não conhece, pode igualmente desfrutar desta profunda reflexão.

Uma semana abençoada para todos nós!

E uma boa viagem...
para dentro de si mesmo(a)!





Dia do Escritor



Você sabia que era hoje, 25 de julho? eu não, descobri através de um e-mail que recebi. Decidi que era impossível deixar de prestar esta homenagem àqueles que têm uma bonita missão, ao meu íntimo e particular entender. Quem abre as portas de um novo mundo, descortinando céus e luas, paisagens agrestes, humor e emoções, personagens e histórias, sabedoria e ciência, entre tudo o mais que não ocorre agora, constrói um legado, uma herança que nunca morrerá.
Conhecemos os que escrevem para informar, disponibilizando livros técnicos que têm a função de nos formar. Deve ser bem difícil espremer conhecimento em páginas mais páginas, sem romancear. Não me atrevo sequer a imaginar!
Os jornalistas - que têm seu dia exclusivo pra comemorar - fazem parte deste universo maravilhoso que é redigir textos para inúmeras pessoas, tantos assuntos pra escolher e muitas histórias pra contar.
Os poetas, de almas tão bonitas e delicadeza com as palavras, a nos brindar com a essência de sua natureza, tão peculiar!
Tem tanta gente talentosa escrevendo pelo prazer de se comunicar, e outros tantos, que passam a estampar num editor de texto suas insondáveis criações, talvez prontas para um livro compilar.
Mas são os escritores blogueiros, homens e mulheres, os que já são amigos e aos ainda desconhecidos, que quero mais homenagear: de tantas formas e em tanto lugar, só desejo, modestamente e com muito carinho, a todos cumprimentar.
Se pudesse, para cada um queria minha emoção quando os leio, contar - e em cada um, um forte abraço queria dar!

Um dia de domingo





"Um dia de domingo", numa versão muito gostosa que me foi apresentada pela amiga Regina, que compartilho com vocês, saudando o domingo!
Abraço forte e toda a energia pulsante de vida em paz nos envolva...





24 de jul. de 2010

Delícia!


Gente, tem coisa mais gostosa??? (que meu neto não me ouça...rs...mas é por estar com muuuuita saudade dele que estou curtindo esta gostosurinha...)

Virtude



"Virtude é o amor em ação. A intenção natural do amor é fazer o bem e dar benefício ao outro antes de pensar em si. Virtude é primeiramente uma intenção, depois uma atitude e então um comportamento. Virtude vem do fundo de nossa consciência onde a beleza e a verdade do nosso espírito é o lugar de nascimento dos bons pensamentos e ações corretas. Ser bom e fazer o bem é o alinhamento de um coração verdadeiro com uma ação correta. Quando nossas ações emergem desse alinhamento interior há o sentimento de integridade e tudo flui."

Mike George

Seis coisas sobre mim


Recebi o desafio da minha doce amiga Valéria, do encantador DoceFilosofia. Devo contar seis coisas sobre mim que muita gente não deve ainda saber.

Pensei, inicialmente, em fazer uso de seis verbos para responder, mas, ao tentar, percebi que para cada um que eu pensava, havia mais de uma coisa que gostaria de falar, então tomei a decisão de escolher seis verbos para contar sobre mim, assim:

1. Querer:

Quero realizar alguns sonhos – viajar sem data marcada para voltar, visitar amigos que moram longe (não estão ‘distantes’), fazer cursos interessantes, um cruzeiro, mudar de casa.
Quero priorizar mais as pessoas, não só o tempo para estar com elas.
Quisera (e como!) poder mudar algumas realidades que me cercam, apagar as doenças e não conviver com limitações e perdas tão dolorosas.

2. Gostar:

Gosto de saber que posso mudar minhas escolhas anteriores, com novas decisões e atitudes.
Gosto de ajudar meus dois filhos sempre que precisam.
Gosto de ser mais suave hoje do que já fui hostil.

3. Precisar:

Preciso realizar meus sonhos pra ser feliz, curtir as pessoas que amo, cuidar delas – e de mim, pra ver chegarem e crescerem meus netos todos...rs
Preciso viver as mudanças para me tornar o que desejo ser, me desapegar do que ainda não consegui, e aprender parte do muito que não sei.
Preciso aprender a olhar, sem ter vontade de chorar, para aqueles que amo tanto e estão envelhecendo...

4. Aprender:

Aprendi que EU SOU, e que não preciso me justificar, até porque, os amigos não precisam.
Aprendi que superação significa mais amor e menos dor, portanto, o desapego não é ausência de amor – ao contrário!
Aprendi que o que já foi dito anteriormente, pode me ajudar a me expressar:
“Eu sou Eu, Você é Você. Eu faço as minhas coisas e você segue fazendo as suas. Não estou neste mundo para viver de acordo com suas expectativas e nem você para corresponder às minhas.” (Fritz Perls)

Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." (Carl Jung)

5. Procurar:

Procuro conhecer mais profundamente a mim mesma, penso que assim aproveito melhor meu tempo e energia.
Procuro ser acolhedora, amorosa e assertiva – aprecio essas características diferenciadoras quando as identifico.
Procuro ser coerente com o que penso/sinto -coisas que somente eu tenho como saber e conduzir.

6: Ser:

Sou melhor ouvinte - já fui mais tagarela e pretensiosa.
Ser mais tolerante e compassiva é um grande desafio que me impus.
Sou alguém que crê em Deus, logo, no amor; nas mudanças, nas pessoas, no futuro.

Tenho também a incumbência de convidar outras seis pessoas para realizarem - se assim desejarem - esta mesma tarefa.

Convido e deixo um beijo para:

Zezinha, Rê(gina), Ivana, Tati, Manuel e Mara.


A tigela de madeira


Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa.
Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. - "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho. - "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão. O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:
- "O que você está fazendo?"
O menino respondeu docemente:
- "Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer" O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito.
Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

Extraído da net, de autoria desconhecida. Fica mais essa lição pra gente pensar...

23 de jul. de 2010

Dez Mandamentos seculares


  1. Domine sua fala. Diga sempre menos do que pensa. Cultive uma voz baixa e suave.
  2. Pense antes de fazer uma promessa e depois não a quebre, não importa o quanto lhe custe cumpri-la.
  3. Nunca deixe passar uma oportunidade para dizer uma coisa meiga e animadora a uma pessoa ou a respeito dela.
  4. Tenha interesse nos outros - em suas ocupações, em seu bem-estar, seus lares e família. Seja sempre alegre com os que riem e lamente com os que choram. Aja de tal maneira que as pessoas com quem se encontrar sintam que você lhes dispensa atenção e lhes dá importância.
  5. Seja alegre. Conserve-se sorrindo. Ria das histórias boas e aprenda a contá-las.
  6. Conserve a mente aberta para todas as questões de discussão. Investigue, mas não argumente. É próprio das grandes mentalidades discordar e ainda conservar a amizade do seu oponente.
  7. Deixe que suas virtudes falem por si mesmas e recuse a falar das faltas e fraquezas dos outros. Condene murmúrios. Faça uma regra de falar só coisas boas dos outros.
  8. Tenha cuidado com os sentimentos dos outros. Gracejos e críticas não valem a pena e freqüentemente magoam quando menos se espera.
  9. Não faça questão das observações más a seu respeito. Viva de modo que ninguém as acredite.
  10. Não seja excessivamente zeloso dos seus direitos. Trabalhe, tenha paciência, conserve-se calmo, esqueça-se de si mesmo e receberá a recompensa.

Tecendo 7






Da "Série Amar é" no Tecendo Ideias

Para as especiais...


...minha gratidão pelas cores em profusão!!

Quando me tornei invisível.



Já não sei em que data estamos. Lá em casa não há calendários e na minha memória as datas estão todas misturadas. Me recordo daquelas folhinhas grandes, uns primores, ilustradas com imagens dos santos que colocávamos no lado da penteadeira. Já não há nada disso. Todas as coisas antigas foram desaparecendo. E sem que ninguém desse conta, eu me fui apagando também....

Primeiro me trocaram de quarto, pois a família cresceu. Depois me passaram para outro menor ainda com a companhia de minhas bisnetas.

Agora ocupo um desvão, que está no pátio de trás. Prometeram trocar o vidro quebrado da janela, porém se esqueceram, e todas as noites por ali circula um ar gelado que aumenta minhas dores reumáticas.

Mas tudo bem...

Desde há muito tempo tinha intenção de escrever, porém passava semanas procurando um lápis. E quando o encontrava, eu mesma voltava a esquecer onde o tinha posto. Na minha idade as coisas se perdem facilmente: claro, não é uma enfermidade delas, das coisas, porque estou segura de tê-las, porém sempre desaparecem.

Noutra tarde dei-me conta que minha voz também tinha desaparecido. Quando eu falo com meus netos ou com meus filhos não me respondem. Todos falam sem me olhar, como se eu não estivesse com eles, escutando atenta o que dizem. Às vezes intervenho na conversação, segura de que o que vou lhes dizer não ocorrera a nenhum deles, e de que lhes vai ser de grande utilidade.

Porém não me ouvem, não me olham, não me respondem. Então cheia de tristeza me retiro para meu quarto e vou beber minha xícara de café.

E faço assim, de propósito, para que compreendam que estou aborrecida, para que se dêem conta que me entristecem e venham buscar-me e me peçam perdão... Porém, ninguém vem....

Quando meu genro ficou doente, pensei ter a oportunidade de ser-lhe útil, lhe levei um chá especial que eu mesma preparei. Coloquei-o na mesinha e me sentei a esperar que o tomasse, só que ele estava vendo televisão e nem um só movimento me indicou que se dera conta da minha presença. O chá pouco a pouco foi esfriando...e junto com ele, meu coração...

Então noutro dia lhes disse que quando eu morresse todos iriam se arrepender. Meu neto menor disse: “Ainda estás viva vovó?” - Eles acharam tanta graça, que não pararam de rir. Três dias estive chorando no meu quarto, até que numa manhã entrou um dos rapazes para retirar umas rodas velhas e nem o bom dia me deu.

Foi então quando me convenci de que sou invisível...

Parei no meio da sala para ver, se me tornando um estorvo, me olhavam. Porém minha filha seguiu varrendo sem me tocar, os meninos correram em minha volta, de um lado para o outro, sem tropeçar em mim.

Um dia se agitaram os meninos, e me vieram dizer que no dia seguinte nós iríamos todos passar um dia no campo. Fiquei muito contente. Fazia tanto tempo que não saía e mais ainda ia ao campo!

No sábado fui a primeira a levantar-me. Quis arrumar as coisas com calma. Nós os velhos tardamos muito em fazer qualquer coisa, assim que adiantei meu tempo para não arrasá-los. Rápido entravam e saíam da casa correndo e levavam as bolsas e brinquedos para o carro. Eu já estava pronta e muito alegre, permaneci no saguão a esperá-los.

Quando me dei conta eles já tinham partido e o carro desapareceu envolto em algazarra, compreendi que eu não estava convidada, talvez porque não coubesse no carro, ou porque meus passos tão lentos impediriam que todos os demais caminhassem a seu gosto pelo bosque. Senti claro como meu coração se encolheu e a minha face ficou tremendo como quando a gente tem que engolir a vontade de chorar.

Eu os entendo, eles vivem o mundo deles. Riem, gritam, sonham, choram, se abraçam, se beijam. E eu, já nem sinto mais o gosto de um beijo.

Antes beijava os pequeninos, era um prazer enorme tê-los em meus braços, como se fossem meus. Sentia sua pele tenrinha e sua respiração doce bem perto de mim. A vida nova me produzia um alento e até me dava vontade de cantar canções que nunca acreditara me lembrar. Porém, um dia minha neta Laura, que acabava de ter um bebê disse que não era bom que os anciãos beijassem aos bebês, por questões de saúde. Desde então já não me aproximo deles, não quero lhes passar algo mal por minhas imprudências. Tenho tanto medo de contagiá-los!

Eu os bendigo a todos e lhes perdôo, porque...‘que culpa eu tenho de ter me tornado invisível?’


Texto Original "El dia que me volvi invisible"

Autora - Silvia Castillejon Peral

Cidade do México-2002

*Imagem retirada da net*

22 de jul. de 2010

O poder do abraço!

Já li muito sobre esse tema, com certeza você também. Mas quero falar dessa sensação, expressar a minha emoção. Abraçar você, de coração!



O afeto é o alimento da alma amiga. Quanto mais gestos de carinho possamos ter, mais perto chegamos do coração que queremos bem.



Demonstrar afeto requer apenas sentir, porque é o coração que transforma em atitudes o sentimento vivo na gente.



Um olhar, o estender a mão, sentar-se ao lado, à frente.
Ouvir e amparar, dar colo, ombro, atenção e carinho.
Um telefonema, chegar de repente, responder um e-mail, silenciar.



Muitas maneiras de envolver um amigo no afeto, falam pela gente. Mas escolho o abraço - pra falar e ilustrar.
Um abraço permite que o dique se rompa e nossas aflições sejam lavadas na segurança de braços amorosos - também silenciam gritarias interiores, cantando uma canção amorosa e de aconchego à alma.



O abraço aquece e conforta. Acolhe e acalma. Os braços que nos envolvem, seguram o corpo e a alma. Os nossos, trazem pra perto o corpo que queremos acolher, segurando as emoções que atravessam os dois corações.
Quem quer bem, abraça; quem quer ajudar, abraça; quem quer confortar, abraça; quem sente saudade, abraça - forte e muito!



Quem ama, abraça. E retém o amor nesse laço do abraço! Sem nó, sem dó, porque quem abraça, passa para o outro corpo o seu calor, e para a outra alma, o seu amor!